O Chelsea confirmou, na noite desta sexta-feira (6), já madrugada na Inglaterra, a venda do clube para um consórcio encabeçado pelo empresário norte-americano Todd Boehly, por 4,25 bilhões de libras, algo em torno de R$ 26,6 bilhões (na atual cotação). As informações começaram a surgir na imprensa inglesa pela parte da manhã, mas ainda faltavam o aval do governo britânico e da Premier League. O clube é o atual campeão do mundo.

O magnata dos Estados Unidos já tinha outros negócios no esporte, entre eles é um dos donos da franquia do Los Angeles Lakers, da NBA. Ele também é um dos donos do Los Angeles Dodgers, da MLB (liga de beisebol. O consórcio tem, ainda, nomes como o roteirista Jonathan Goldstein e o suíço Hansjörg Wyss e a empresa Clearlake Capital.

O Chelsea, de Londres, é um dos maiores clubes do mundo – AFP via Getty Images

A venda ficou assim: o consórcio se comprometeu a pagar 2,5 bilhões de libras (R$ 15,6 bilhões) para comprar as ações do clube. O valor será congelado em uma conta bancária do governo, que vai doar para instituições de caridade. Além disso, os empresários vão doar 1,5 bilhão de libras (R$ 10,9 bilhões) para investir no clube, como reforma do estádio e mais atenção para a base e para o time feminino.

O Chelsea pertencia ao bilionário russo Roman Abramovich, que se viu obrigado a vender o clube para não sofrer com sanções esportivas e financeiras por conta da guerra envolvendo Rússia e Ucrânia. Abramovich, aliás, é amigo íntimo do presidente russo Vladimir Putin.  A licença do clube iria expirar em pouco menos de um mês, e ele poderia ser expulso da Premier League.

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