O Parlamento da Espanha se posicionou, nesta terça-feira (20), contra os insultos racistas contra Vini Jr, por parte da torcida do Atlético de Madrid antes do clássico com o Real. O Congresso dos Deputadas da Espanha se manifestou em defesa do brasileiro e exigiu medidas da La Liga, Uefa, Fifa e as autoridades públicas do esporte no governo espanhol.

Todos os partidos representados no Parlamento espanhol aceitaram a denúncia de forma unânime. Além disso, afirmaram que os casos de racismo no futebol do país não acontecem em casos isolados.

“Este episódio não é um caso isolado, mas um novo exemplo de uma realidade que já foi denunciada muitas vezes: Marega, Kameni, Williams, Marcelo, Alves ou Eto’o, entre outros, são alguns dos jogadores que sofreram insultos racistas. Dos campos de futebol, os insultos vão para os recreios. Portanto, este parlamento não pode olhar para o outro lado”, afirmou a declaração do Congresso.

Dessa forma, o presidente da Espanha, Pedro Sánchez, que estava em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU, também se manifestou sobre o assunto.

“Sou torcedor do Atlético e esperava uma mensagem forte dos clubes contra esse tipo de comportamento. Isso é o que eu pediria à minha equipe. Acho importante que os clubes de futebol levem a sério esse tipo de comportamento e reajam”, disse o presidente da Espanha ao portal norte-americano ‘Político’.

Comunicado do Atlético

Também nesta terça-feira, dois dias após o dérbi de Madrid, o Atlético se manifestou. O clube emitiu um comunicado oficial para condenar os cânticos racistas de seus torcedores. No entanto, sequer citou o nome de Vini Jr.

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