A Rússia está proibida pela Fifa de disputar as Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo de 2022 após ter invadido a Ucrânia, na noite da última quarta-feira (23). Sendo assim, a seleção, que está na repescagem da competição, não estará no Qatar, em novembro. Nesta segunda-feira (28), a entidade máxima do futebol e a Uefa anunciaram medidas em conjunto contra a federação e os clubes daquele país. A punição é aplicada também para as categorias de base e o futebol feminino.

Punida, a Rússia pode recorrer da decisão ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte).

Ainda não está decidido, porém, se a Polônia, adversária dos russos, se classificará automaticamente para a fase seguinte da repescagem das Eliminatórias para enfrentar República Tcheca ou Suécia. A decisão cabe à Uefa, que apreciará o tema. A seleção do Leste Europeu avisou que não jogaria em Moscou, no dia 24 de março.

Putin ordenou ataques contra a Ucrânia, na última quarta-feira – Andrej Isakovic – AFP via Getty Images

Quem também sofreu com a medida foi a seleção feminina da Rússia, desclassificada da Eurocopa realizada em julho, na Inglaterra. O time substituto ainda não foi definido, mas deve ser Portugal, derrotado nos play-offs para a Rússia.

O país, liderado pelo presidente Vladimir Putin, negocia uma saída pacífica para as tensões com a nação vizinha, no entanto, as sanções econômicas e esportivas já foram estabelecidas e ganham volume enquanto não há o cessar-fogo.

Os clubes russos também foram excluídos das competições europeias até segunda ordem. Deste modo, o Spartak Moscou está fora das oitavas de final da Liga Europa. A equipe enfrentaria o RB Leipzig, da Alemanha.

Leia, abaixo, a nota da Fifa/Uefa

“A Fifa e a Uefa decidiram hoje em conjunto que todas as equipes russas, quer sejam equipes representativas nacionais (seleções) ou equipes de clubes, serão suspensas da participação em competições da FIFA e da Uefa até novo aviso”, informaram em comunicado.

“O futebol está totalmente unido aqui e em total solidariedade com todas as pessoas afetadas na Ucrânia. Ambos os presidentes [da Fifa e da Uefa] esperam que a situação na Ucrânia melhore significativa e rapidamente para que o futebol possa voltar a ser um vetor de unidade e paz entre os povos”

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