Neymar abriu o jogo sobre a carreira e planos para o futuro. Em entrevista ao podcast “Fenômenos”, o craque brasileiro não garantiu que retornará ao futebol brasileiro após encerrar o seu vínculo com o Paris Saint-Germain e revelou o desejo de jogar na Major League Soccer (MLS), dos Estados Unidos.

“Tenho minhas dúvidas. Não sei se volto a jogar no Brasil. Às vezes quero, às vezes não. Tenho muita vontade de jogar nos Estados Unidos. Pelo menos uma temporada. O campeonato é curto, você tem uns três ou quatro meses de férias (risos)”, brincou o brasileiro.

Em entrevista ao podcast de Ronaldo Fenômeno, Neymar não garantiu que retornará ao Brasil no futuro – Laurence Griffiths/Getty Images

Neymar surgiu no Santos em 2009 e deixou o Brasil em 2013, rumo ao Barcelona. Na atual temporada, a sua nona na Europa, o brasileiro tem o seu pior desempenho. Nos últimos anos, o camisa 10 sofreu com constantes lesões, que atrapalharam ter uma sequência e o afetou mentalmente. Recentemente, chegou a cogitar se aposentar após a Copa do Mundo do Qatar, e gerou polêmica no PSG.

“Brinco muito com meus amigos e falo que com uns 32 (anos) já está bom. Mas, sinceramente, não sei. Vou jogar até cansar mentalmente. Enquanto estiver bem de cabeça e de corpo, vou jogar. De corpo, acho que vou conseguir durar mais uns anos, mas é a cabeça que precisa estar bem. Não tracei isso (idade para se aposentar). Tenho contrato com o PSG até os 34, então até lá estarei jogando”, ressaltou.

Confira a classificação do Campeonato Francês

Após sofrer uma grave lesão no tornozelo em novembro, Neymar retornou aos gramados na última terça-feira (15), após 78 dias afastado. No sábado (19), marcou na derrota do PSG diante do Nantes. O craque brasileiro corre contra o tempo para recuperar a forma física e chegar preparado para a Copa do Mundo. Ele, no entanto, lamentou a falta de importância que a Seleção Brasileira tem recebido.

“A Seleção Brasileira se distanciou muito do torcedor. Não sei o motivo, quando começou e por que aconteceu. Mas vejo isso pelos nossos jogos. É pouco comentado. As pessoas não sabem quando vai ser. E isso é ruim. É triste viver nessa geração em que o jogo da seleção não é importante. Quando era criança, o jogo da seleção era um evento. A família se reunia, com camisa, bandeira, tinha churrasco. Hoje em dia não tem mais essa importância”, lamentou.

“Não sei como chegamos a esse estado, mas tenho esperança que isso tudo volte e que o torcedor possa estar junto em busca da Copa do Mundo que todo mundo quer”, completou.

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