A separação da gigante Nike, empresa americana de material esportivo, de Neymar, em agosto do ano passado, não foi apenas uma simples ruptura. Nove meses após a separação, o jornal americano ‘The Wall Street Journal’ afirma que a empresa saiu de cena após uma funcionária prestar queixa de assédio sexual contra o jogador brasileiro, que não teria colaborado nas investigações. Na ocasião da ruptura, a Nike não apresentou publicamente um motivo para o fim antecipado de seu contrato com Neymar, que ainda tinha mais oito anos.
A Nike se separou em agosto do ano passado de Neymar depois que a empresa abriu uma investigação interna para apurar uma queixa de uma funcionária, que garantia ter sido agredida sexualmente. O caso aconteceu em 2016, mas só veio à tona no ano passado. A reportagem do ‘The Wall Street Journal’ cita depoimentos de pessoas próximas à vítimas e documentos produzidos pela Nike sobre o caso.
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A funcionária da Nike disse a amigos e colegas de trabalho que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em seu quarto de hotel enquanto estava na cidade de Nova York, onde ela o ajudava a coordenar eventos e logística para Neymar e sua comitiva para um evento publicitário, que contou com a presença de Michael Jordan.
A vítima, de acordo com as investigações internas da empresa, apresentou a reclamação à Nike em 2018 e descreveu detalhadamente o incidente ao diretor de recursos humanos e ao conselho geral da empresa. A Nike contratouo escritório de advocacia Cooley LLP, um dos mais importantes de Nova York, para conduzir o caso e partir de 2019 decidiu parar de incluir Neymar em peças de marketing enquanto a investigação estava em curso.
Via assessoria, jogador garante que é inocente
A assessoria de imprensa de Neymar se limitou a dizer que as acusações são falsas. “Neymar Jr. se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora”, afirmou a assessoria em nota, ressaltando que a ruptura com a Nike foi algo estritamente comercial.
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