Assim que foi anunciada oficialmente a saída de Lionel Messi do Barcelona, depois de 17 temporadas, o mundo do futebol automaticamente elegeu o Paris Saint-Germain como seu mais provável destino. Tanto pela amizade com Neymar, Paredes e Di Maria quanto pelo poder aquisitivo bombástico do clube, administrado por um fundo soberano sob o comando do xeque Nasser Al-Khelaifi, do Catar. Mas a realidade é outra.

PSG? City? Jogada10 mostra os possíveis destinos de Messi

Messi está sem clube e tem seu nome cogitado em grandes potências financeiras da Europa – Alejandro Garcia/Imago Images

De acordo com informações do jornal francês ‘L’Equipe’, a contratação de Messi é debatida dentro do clube, mas tratada como praticamente impossível de ser concretizada por causa da grande quantidade de dinheiro envolvida. Em seu último contrato com o Barcelona, entre 2016 e 2021, Messi recebeu 74,9 milhões de euros líquidos (R$ 465, 1 milhões). O valor se enquadra no teto do clube, mas existem diversos obstáculos para pensar em Messi no momento.

Cuidado para não estourar o fair play financeiro

Há um mês, os dirigentes do fundo soberano apresentaram ao conselho financeiro do PSG um orçamento provisório para a próxima temporada que prevê um prejuízo entre 250 milhões e 300 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão a R$ 1,8 milhão). Para abater este valor, o clube deseja vender mais jogadores, mas até o momento só conseguiu negociar Mitchel Bakker para o Bayer Leverkusen por 7 milhões de euros (R$ 43,4 milhões).

Mas o clube gastou 60 milhões de euros (R$ 372,6 milhões)  para contratar Hakimi, da Internazionale, e ainda viram sua folha de pagamento ficar sobrecarregada por causa dos vários salários colossais de Sérgio Ramos, Wijnaldum e Donnarumma, contratados a custo zero. O objetivo do PSG nesta temporada seria diminuir seus gastos para se encaixar no fair play financeiro estipulado pela Uefa. A outra ressalva do PSG, e que é tratada como prioridade absoluta hoje, é estender o contrato de Mbappé.

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