A Federação Mexicana de Futebol (FMF) e a promotoria de Querétaro abriram uma investigação para apurar as causas das cenas que chocaram o mundo no último sábado (5), durante a partida entre Querétaro e Atlas, pelo campeonato nacional. A imprensa daquele país trabalha com a hipótese de seguranças do Querétaro terem aberto um dos portões do estádio La Corregidora para a torcida organizada anfitriã ir até onde encontravam-se os visitantes.

Em minoria, os torcedores do Atlas correram para o gramado. Em seguida, houve uma verdadeira batalha campal, com imagens de TV mostrando o desespero de mulheres, idosos e crianças.

Torcedores do Atlas correm para o gramado para não ser sufocados – STR/AFP via Getty Images

A mesma imprensa mexicana traça um cenário de 17 mortos (número extraoficiais – o governo ainda não confirma óbitos) e mais de 100 feridos.

Dono do local onde houve o massacre, o Querétaro pode ser desfiliado da Federação Mexicana, de acordo com o presidente da entidade, Mikel Arriola.

“Isto pode acontecer. Os clubes são responsáveis por suas barras (torcidas organizadas). Quando as barras vã longe demais, existindo antecedentes, agrava a responsabilidade dos involucrados. A Comissão Disciplinária vai abrir uma investigação, convocará as partes e decidirá as sanções. Me parece claro que não poderemos tolerar o que aconteceu”.

Já o governo local de Querétaro pede que o clube da cidade seja apontado como culpado pelos incidentes neste fim de semana.

“A empresa proprietária e instituições devem responder pelos fatos. Dei instruções para aplicar a lei com todas as suas consequências’, disse o governador Maurício Kuri.

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