O triunfo do Flamengo, nos pênaltis, sobre o Corinthians, que valeu o título da Copa do Brasil, eternizou uma geração que conquistou tudo com a camisa rubro-negra. Um dos principais símbolos desta equipe, o atacante Gabigol sempre teve participação direta entre estas conquistas.
É verdade que o camisa 9 não balançou a rede durante os 90 minutos. Mas o centroavante teve uma cobrança importante nos seus pés, aquela que levou a disputa para as cobranças alternadas e manteve o Flamengo vivo na final. Afinal, a comemoração de Gabigol, após guardar a bola na rede foi importante também para explodir os mais de 60 mil torcedores no Maracanã.
“Parece que me perseguem esses momentos decisivos. Graças a Deus consegui bater o último pênalti. Acho que sim, foi o pênalti decisivo. Sabia que se o Yuri (Alberto) não fizesse eu iria ter que fechar, e se ele fizesse eu teria que manter a gente vivo. Mas, eu consegui fazer uma grande batida contra um goleiro que é especialista nisso. Hoje pude chamar a torcida e criar a atmosfera que a gente precisava. Senti que a gente estava precisando disso, da “vibe” positiva, da energia boa. O Maracanã estava um pouquinho tenso, mas acho que também é normal. E pude chamar a torcida, creio que foi importante”, disse o camisa 9.
E o título da Copa do Brasil coroa um jogador que chegou a ser eternizado na mesma parede que Zico. Gabigol, agora, é tricampeão carioca, bicampeão brasileiro e da Supercopa do Brasil, e campeão da Libertadores, da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil.
“Agora o álbum está completo. É só figurinha repetida”, brincou Gabigol, após a partida.
Mais uma missão para Gabigol e o Flamengo
Entretanto, a missão de Gabigol nesta temporada ainda não acabou. No dia 29 de outubro, o camisa 9 e seus companheiros vão até Guayaquil, onde tentarão mais um título da Libertadores, contra o Athletico Paranaense.
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