Gabigol declara amor ao Flamengo, onde deseja se aposentar: ‘Me enche os olhos’

Que Gabriel Barbosa, o Gabigol, é um ídolo do Flamengo, ninguém duvida. Afinal, o camisa 10 já é um dos dez maiores artilheiros da história do clube, além de ter conquistado a marca de maior goleador brasileiro da Libertadores graças, em grande parte, a seus feitos pelo Rubro-Negro. Assim, também não é surpresa que o craque deseje encerrar sua carreira no clube. Ele voltou a externar este desejo, em entrevista divulgada nesta semana, no podcast do ex-jogador e companheiro Diego Ribas.

Gabigol nunca negou que seu desejo é continuar no Flamengo pelo máximo de tempo possível, mas também afirmou que isto dependerá do quanto se sentir à vontade no clube e perante os torcedores. Ele se derreteu de amores pelo clube, citando que as propostas da Europa não o seduziram e, portanto, valeu mais a pena ficar na Gávea.

“Quero ficar bastante tempo no Flamengo, se possível. Mas estou falando hoje, é o que quero hoje. Gosto muito de estar no Flamengo, amo, me identifico com a torcida, me vejo neles, mas se chegar um momento em que eles estiverem passando dos limites, não vejo problemas em mudar. É um clube que eu amo muito e espero ficar muito tempo. Tomara que eu consiga ficar até os 35 anos e me aposentar no Flamengo”, disse, prosseguindo:

“Tenho que estar feliz. Gosto muito do Flamengo, me identifico com a torcida e com a história do clube. Amo jogar com o estádio lotado e com a pressão. Quando passa do ponto, eu falo que não gosto. Tive, sim, propostas lá de fora, mas não me encheram os olhos, a verdade é essa. O Flamengo é que me enche os olhos. Todo dia que chego lá, é o lugar em que me sinto bem, onde sei que posso conquistar mais coisas ainda”.

Gabigol pede paciência à torcida: ‘Entender o processo’

O camisa 10 rubro-negro também falou sobre a pressão da torcida. Muito exigente, ela tem cobrado o time pelos maus resultados que aconteciam até pouco tempo atrás, mas isto não intimida Gabriel. Por outro lado, ele acredita que os torcedores precisam compreender que, após a chegada do técnico argentino Jorge Sampaoli, era natural que o time demorasse a se encaixar.

“Para mim, ter a obrigação de ganhar é a melhor coisa do mundo. Mas não pode usar de uma forma pesada. A gente tem toda condição de ganhar com os jogadores e estafe que tem, creio muito no processo. Tem que se criar um processo e, se não sofrer, as coisas não vão dar certo. No Flamengo, o único erro é que talvez queiram ganhar, mas tem que saber como. É nisso que a gente pode melhorar”, afirmou, pedindo paciência:

“A gente sofreu no começo e foi ganhando, melhorando. Não vamos ganhar no terceiro jogo do treinador novo, nem golear no oitavo. Mas é um processo, tem que viver o processo. A gente vê o treinador que acabou de chegar, perde um jogo e aí, já fica aquele desespero: não é normal. A gente quer ganhar todos os jogos, se puder chegar e não perder é melhor ainda, mas falta entender o processo”.

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