Galiotte se diz realizado com 2020, mas comenta frustração no Mundial

O Palmeiras teve um ano espetacular: conquistou o Campeonato Paulista e as Copas do Brasil e Libertadores. Com três taças na galeria, o presidente Maurício Galiotte avaliou 2020 de forma muito positiva, apesar da queda no Mundial de Clubes – que foi justificada.

“Um ano de muitas dificuldades para todos nós, e o Palmeiras nos oferecendo muitas alegrias. É uma satisfação grande poder proporcionar ao torcedor um momento como esse, que fica na história do nosso clube. A gente trabalha para isso. Hoje, como presidente, me sinto plenamente realizado”, afirmou em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O Palmeiras, por todo ano e futebol que vinha apresentando, chegou ao Mundial cercado de expectativas. No entanto, caiu na primeira disputa com o Tigres e, por fim, terminou a competição em quarto colocado. O mandatário alviverde, porém, tem uma justificativa.

“Nós temos que avaliar que o momento é atípico. O Palmeiras fez um ano de 2020 espetacular, jogamos absolutamente todas as partidas que o clube poderia jogar. Nós fomos até o último jogo de todos os mata-matas. Acabamos pagando um preço alto devido às circunstâncias e também à nossa própria competência. Fomos ao Mundial com mais de 70 jogos, dois dias depois do término da Libertadores”, explicou.

Ele ainda reconheceu que é preciso crescer enquanto time, todavia, ainda assim, avaliou de forma positiva a temporada do Verdão.

“É muito complexo, difícil, você ir para a disputa com times bons, bem treinados, nas circunstâncias que nós fomos. Temos que melhorar? Claro. Avaliamos que precisamos estar em evolução? Sem dúvida nenhuma. Entretanto, nesse caso, nós temos que considerar a viagem logo depois da conquista da Libertadores, depois de mais de 70 jogos disputados, não tivemos nenhum intervalo para treinamento. O Abel fez tudo o que podia e mais um pouco. Para disputar o Mundial, as circunstâncias têm que ser outras, porque você vai disputar com equipes que são seleções. Você precisa de um tempo de preparo. Eu entendo que a data marcada, todo o calendário, estavam definidos. Nós todos temos um pouco de culpa nisso, porque estamos vivendo uma pandemia” finalizou.