O torcedor do River Plate acostumou-se a ver Marcelo Gallardo à frente do banco de reservas da equipe. Esta cena, porém, aconteceu pela última vez no domingo (23), na vitória do Millonario sobre o Racing por 2 a 1, no Cilindro, fora de casa, pela última rodada do Campeonato Argentino. Apesar do placar favorável, a despedida teve sabor amargo. Explica-se: o score ajudou o Boca Juniors a ganhar a taça. Deste modo, alguns seguidores do clube não admitiram este desfecho.
Gallardo, por sua vez, tratou de colocar panos quentes no assunto e defender o seu legado durante sua despedida.
“Em um país onde tudo é suspeito, onde tudo parece vazio de valores, pode-se ter respeito e dignidade pela profissão, pelo futebol, pela paixão que este esporte proporciona a todos. Entendo, inclusive, que possa haver torcedores furiosos ou frustrados. No entanto, a dignidade faz o que somos. É orgulho ter esta paz interna e resguardar nossos valores. Muito além de ter beneficiado o nosso rival”, afirmou.
Marcelo Gallardo, aliás, trabalhou em Núñez durante oito anos, tempo suficiente para tornar-se o treinador mais vitorioso da história do clube portenho. Entre os canecos – 14 no total -, estão duas Libertadores, uma Sul-Americana, um Argentino e três Copas da Argentina. Uma trajetória, portanto, inquestionável.
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