Após o rebaixamento do Santos, Alexandre Gallo, coordenador de futebol do Peixe, deu declarações fortes. Afinal, ele revelou que encontrou muita coisa errada nos bastidores do clube paulista. O dirigente, porém, não quis entrar em detalhes dos erros encontrados.

“Eu fiquei muito puto com o que aconteceu. Muito puto! Porque a responsabilidade é de todos. O Santos não pode ter um Santos dentro do Santos. Muita coisa errada estava acontecendo. Eu descobri muita coisa errada no Santos, em todos os segmentos. Estou preparado para isso, para defender o Santos sempre. Sacanear o Santos? Ninguém”, começou Gallo.

O dirigente do Santos aproveitou a oportunidade para se colocar à disposição do próximo presidente do clube para esclarecer os fatos e ajudar o Peixe a sair da Série B em 2024, mas reforçou: não vai revelar nada para a imprensa. Gallo aproveitou para lamentar que não podia fazer muita coisa além de pensar no campo e bola.

Gallo desabafou após rebaixamento do Santos – Foto: Raul Baretta/ Santos FC

“Eu sou responsável pelo futebol profissional, de base e feminino. Vasculhei absolutamente tudo, tenho relatório pronto, alguns relatórios já até saíram… Hoje eu entendo como o Santos está trabalhando, entendo o que está acontecendo nos departamentos. Mas não poderia tomar nenhuma atitude, porque esse foi o combinado com o presidente Rueda. Não daria tempo se eu não focasse 100% dentro de campo. É uma coisa que não devo externar, é uma coisa interna, têm que existir correções importantes, mudanças importantes. A eleição é absoluta, tem que estar à frente sempre. Se entenderem que a gente pode conversar e eu apresentar esses fatos que aconteceram, que eu levantei, tenho tudo isso em mãos, a gente vai conversa. Mas externar não (vou)”, acrescentou Gallo.

“Eu não podia tomar qualquer outra situação que fosse focar no campo. O foco era no campo, dar conforto ao treinador, para que ele fizesse suas escolhas. Toda a condição que grandes clubes financeiramente dão, o Santos deu. Tomamos ações necessárias, pagando premiação que nenhum clube no Brasil paga. Fizemos voo fretado, viajamos com dois dias de antecedência. Fizemos ação para o lado psicológico, pegamos um avião embicado para baixo”, concluiu Gallo, que chegou ao cargo em agosto deste ano, substituindo Paulo Roberto Falcão.

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