Após ser derrotado no clássico interestadual contra o Flamengo no sábado (29/7) por 2 a 1, o Galo tem no Palmeiras sua última chance de mudar a vibração da temporada de 2023. Com um retrospecto inversamente proporcional à terceira folha do país que gira em torno de R$ 18 milhões por mês, o rendimento nas últimas 10 partidas é pífio. Apenas 26%. A última vitória foi contra o Alianza Lima por 1 a 0. De lá para cá, foram mais nove pelejas sem nenhum êxito: 5 empates e 4 derrotas. Quando entrar em campo contra o time de Abel Ferreira, o Atlético completará 57 dias sem saber o sabor de uma vitória.

Queda de rendimento

A consequência da má fase parte do mais importante: os gols diminuíram. Afinal foram apenas 8 gols feitos nas últimas 10 pelejas e a média de tentos sofridos depois de muito tempo ultrapassou a média de um por jogo, Everson sofreu 11 nesse mesmo período.
Com um meio-campo não ajustado, a bola não chega ao ataque e o time perdeu suas características. Antes um time de posse, agora o Atlético não sabe se controla o jogo ou se joga na transição, o Alvinegro parece não ter identidade, um verdadeiro time Frankenstein, haja vista a queda de rendimento de Hulk e Paulinho.

A última chance de reconectar com a massa

Nunca a fama do mineiro foi tão válida para o momento atleticano. De soslaio, olhando com desconfiança, assim está o torcedor do Galo. Mas, mesmo assim, será contra o Palmeiras de Abel Ferreira a última cartada de Felipão. Será na busca pelo improvável, pelo futebol que perdeu a confiança que o Galo terá campo cheio para “arredar” a crise para o time da Dona Leila.
A última cartada pra salvar a autoestima dos torcedores poderá também ser a última oportunidade para não fazer o orçamento do clube sofrer tanto com as consequências da bola que não está entrando. É hora da reconexão.
Talvez, ainda possam não entender, mas o ano do Galo passa por descarregar a crise de BH no Allianz Parque da Tia Leila com seu avião. Enfim, é agora ou agora, Galo, não dá para perder o trem.

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