Desde a semana passada, em nossos relatos escritos ou aparições em vídeos, falávamos sobre a importância de jogos como aqueles contra o Cuiabá.
Muita gente não sabe, mas há um planejamento de todo candidato ao título em pequenas metas, estratificadas em pequenos blocos de três a quatro jogos. Ali define-se uma ideia de quantidade de pontos a ser alcançada e é traçado um norte, um caminho para cada objetivo.
Em entrevista à Rádio Super FM -91,7, na sexta-feira (29), um dos apoiadores financeiros do Atlético, Rafael Menin enfatizou:
“Não há mais espaço para o boleirão do futebol sem preparo. O esporte, assim como as empresas têm sua peculiaridades, mas precisa de gente capacitada em cada atribuição. No Atlético, estamos ainda com muito a construir, mas este é o caminho.”
Diante disso, mesmo com todas as variáveis não tangíveis ou palpáveis dentro do campo e usando a analogia da gestão administrativa, qualquer equipe minimamente planejada sabe onde há que se recuperar uma pontuação perdida e onde foi além do esperado em um campeonato como o Brasileirão.
O Atlético, no sábado (30), foi derrotado pelo Flamengo pelo placar mínimo, mas perder um clássico sempre é doloroso. O Alvinegro teve mais posse (63% X 37%) finalizou mais (16 X 8) e trocou mais passes (453 X 271), segundo o ótimo Sofascore.
Porém, individual e coletivamente a noite não foi inspirada, nem do ponto de vista de brilho dos seus protagonistas, tampouco na concatenação da criação de jogadas. O Flamengo, após uma boa jogada com lançamento longo iniciada por Arão, achou Isla na direita que cruzou para a área e na dividida, Bruno Henrique ganhou no alto de Nathan Silva, a bola mesmo sem força para definição sobrou num espaço encontrado por Michael que guardou dentro da meta de Éverson.
A partir daí, Renato Gaúcho que precisava vencer, se despiu do orgulho peculiar e tentou resguardar seu sistema defensivo, escapando no ataque com mais segurança, de forma comedida. Ao fim da partida, nem Bruno Henrique, Michael e Gabriel estavam em campo. A vitória valia um respiro na Gávea para Renato, que foi questionado durante todo o resto de semana após a eliminação para o Athletico-PR.
Na coletiva, Cuca pelo lado do Galo mostrou sobriedade e manteve um discurso equilibrado e de necessidade de manutenção dos pés no chão, já que, nada está definido na competição. Entendeu ainda que algumas modificações não funcionaram e que o aspecto emocional é fundamental para seguir na luta.
Apesar do não resultado, talvez, do ponto de vista técnico, duas observações geraram inquietação ao atleticano: a necessidade de Mariano retornar em condições plenas para a segurança da lateral-direita, porém, o atleta voltava de lesão e Guga havia atuado bem nos últimos jogos; a segunda, especificamente, ontem, quando Cuca abriu mão da criação não tendo em boa parte da etapa complementar os criadores Nacho e Zaracho para fazer a bola chegar mais limpa para os atacantes Hulk e Diego Costa.
Ao Atlético, a expectativa que fica é: jogar contra o Grêmio como em toda sua regularidade no campeonato e, mais uma vez, saber entender que trocar pontos com os primeiros colocados não pode mudar o sentido desejado da bússola, com a agulha direcionada para o mesmo lugar.
A cabeça boa manda.
*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do site Jogada10
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