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Ganso não conseguiu ajudar o Santos diante do Barcelona na decisão do Mundial de Clubes de 2011 - - Foto: Leandro Amaral/Divulgação Santos FC

Doze anos depois, Paulo Henrique Ganso tem a chance de ‘apagar’ uma das mais emblemáticas derrotas de sua carreira. Em 2011, o meio-campista viu o Barcelona de Pep Guardiola passear em campo e golear o Santos por 4 a 0 em Yokohama, no Japão. Agora, com a camisa do Fluminense, o jogador terá a chance de, enfim, conquistar o mundo.

Identificado com o clube, o atleta é uma peça-chave no esquema de Fernando Diniz e caso entre em campo no dia 18, completará 215 partidas pelo Tricolor, clube em que mais atuou em sua carreira. Além disso, já soma 57 jogos na temporada, algo que não acontece desde 2015.

Ganso não conseguiu ajudar o Santos diante do Barcelona na decisão do Mundial de Clubes de 2011 – Foto: Leandro Amaral/Divulgação Santos FC

O Fluminense fará sua estreia no Mundial de Clubes na próxima segunda-feira (18), quando entra em campo no Estádio King Abdullah, em Jidá, às 15h, para enfrentar Auckland City, Al-Ittihad ou Al-Ahly. Caso avance, terá na final Manchester City, León ou Urawa Red.

Possível reencontro com Guardiola

Depois de vencer a Libertadores em 2011, o Santos, que além de Ganso, tinha Neymar e Borges, embarcou para o Japão na esperança de repetir a geração de Pelé e cia e conquistar o mundo. No entanto, não teve qualquer chance diante de um Barcelona comandado por Pep Guardiola e com um trio de ouro: Xavi, Iniesta e Messi.

Em campo, o Peixe não viu a cor da bola e apenas assistiu ao baile da equipe culé. O argentino estufou a rede duas vezes, enquanto o camisa 6 e Fábregas ampliaram a goleada. Caso Fluminense e Manchester City avancem em suas chaves, o camisa 10 tricolor reencontrará o treinador espanhol, que se tornou um dos melhores do mundo com seu estilo de jogo.

O meio-campista passou por São Paulo, Sevilla, da Espanha, e Amiens, da França, antes de desembarcar no Rio de Janeiro em 2019. Pelo Tricolor, apesar dos altos e baixos em determinados momentos, foi sob o comando de Diniz que desenvolveu melhor seu futebol. Nesta temporada, são quatro gols e dez assistências, e elogios do treinador e do grupo.

Aos 34 anos, poderá ter mais uma chance de erguer um troféu inédito em sua carreira. Uma conquista que quando jovem, ainda na Tuna Luso, do Pará, almejava, assim como ser ídolo de uma grande torcida do futebol brasileiro. Vencer justamente o time do treinador de 2011 terá um gosto especial, mas antes o Fluminense tem uma semifinal pela frente e quatro sessões de treinos na Arábia.

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