Túlio Lustosa, gerente de futebol do Botafogo, não poupou o árbitro Caio Max Vieira (RN) de críticas após a derrota do Alvinegro para o Internacional por 2 a 1, neste sábado, no Beira-Rio, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.
“Na nossa opinião, a arbitragem foi desastrosa e parcial”, iniciou Túlio Lustosa, em entrevista à Botafogo TV.
Os visitantes reclamam de um toque de mão de Rodinei, impedindo a progressão de uma jogada do Botafogo. O defensor já tinha o cartão amarelo, mas, no critério do árbitro, não mereceu um novo cartão que resultaria na expulsão do jogador.
“Ele interrompe um lance promissor nosso. Estava amarelado e era o segundo cartão amarelo. O próprio Rodinei admitiu, disse isso ao Barroca na ida para o vestiário, e o Abel, muito inteligente, tirou no segundo tempo. Fico decepcionado. É uma regra muito simples”.
O segundo lance foi o gol bizarro que definiu a virada colorada. Kevin foi rolar para Diego Cavalieri cobrar a falta. O lateral-direito tocou a bola para o goleiro mansamente, a tempo de Yuri Alberto interceptar a jogada e fazer o gol. O lance estava valendo quando a pelota saiu dos pés do lateral-direito do Botafogo.
“O gesto corporal dele mostra isso, o toque sem direção para nenhum atleta. Ele não iniciou a partida. O segundo ponto, mais grave, é que estava fora do local da cobrança da falta. Se o Kevin fizesse um lançamento e um atacante nosso ficasse na cara do gol? O árbitro Caio Max voltaria a cobrança. Só mostra que ele nunca jogou futebol”, argumentou Túlio Lustosa.
Com 20 pontos em 25 partidas e sete derrotas consecutivas, o Botafogo é o lanterna desta edição do Campeonato Brasileiro.
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