A saída de Everton Ribeiro para o Bahia abriu uma lacuna para saber quem será o capitão do Flamengo ao longo da temporada de 2024. Neste primeiro momento, Gerson surge como favorito de Tite para herdar a faixa e ser o líder do elenco em campo. Em entrevista coletiva, em Orlando, nos Estados Unidos, o Coringa celebrou a responsabilidade.

“Sou novo ainda, mas com o tempo já no profissional trabalhei com diversos jogadores consolidados. Para mim está sendo muito importante essa fase que estou começando a viver agora. Ser líder não é uma coisa fácil, mas que fui aprendendo um pouco mais, do meu jeito de ser. Agradeço à diretoria, ao professor e comissão pela oportunidade. Para mim também é um sonho jogar no clube do coração e usar a braçadeira de capitão. Mostra que minha liderança está no caminho certo”, disse, antes de acrescentar:

Gerson valoriza faixa de capitão no Flamengo neste início de temporada –  Foto: Gilvan de Souza / CRF

“Mas não tem só eu como outros, ser um líder não é só usar a braçadeira. Virar líder no dia a dia, na forma que treina, na dedicação, cada dia vou melhorando mais nisso. Uma coisa que é nova, nos clubes que passei nunca usei, mas sempre fui um cara dedicado, com vontade de aprender, e isso foi cada vez me deixando mais maduro no futebol. E tendo oportunidade de ser um dos capitães do Flamengo fico feliz e grato”, celebrou.

Elogios ao comandante

Na entrevista coletiva, Gerson teve a oportunidade de responder às perguntas ao lado do técnico Tite. O Coringa, então, elogiou o comandante, sobretudo por enxergar o lado humano de cada atleta. Para ele, as conversas do dia a dia ajudam para que os atletas possam evoluir em campo.

“A gente na verdade vê ele como espelho, o que ele falar a gente faz. Mas mais importante do que isso é que ele enxerga a gente não como robôs, enxerga o lado humano, sabe a responsabilidade nossa que é muito alta, de vestir a camisa do  Flamengo. E além de passar tudo para a gente, não só ele mas toda a comissão, eles conversam fora disso dos gramados, no dia a dia. O professor costuma chamar um ou outro para falar, mexe naquele lado humano”, analisou:

“Às vezes é difícil, é muita pressão, tem que ter caixa. Às vezes nossos familiares não têm dimensão do tamanho que é jogar no Flamengo. Quando vem de dentro assim te fortalece. Se eu estiver caído, o professor ou um companheiro vai me levantar e carregar junto. Se não estou bem tecnicamente, um companheiro vai perceber isso e vai me carregar. Isso vai desenvolvendo coisas boas, o ambiente fica bom”, concluiu.

Por fim, o elenco principal do Flamengo volta a campo no sábado (27), às 16h (de Brasília), para medir forças no amistoso contra o Orlando City. Por outro lado, a equipe alternativa joga pelo Carioca, às 18h10, diante da Portuguesa-RJ, na Arena das Dunas, em Natal.

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