Santos goleou o Guarani por 4 a 1 na noite desta segunda-feira (6), pela Série B - Foto: Divulgação/Santos
Santos goleou o Guarani por 4 a 1 na noite desta segunda-feira (6), pela Série B - Foto: Divulgação/Santos - Foto: Divulgação/Santos

Após a goleada por 4 a 1 do Santos sobre o Guarani, nesta segunda-feira (6), pela Série B, o meia Giuliano deu importante declaração a respeito da catástrofe climática que assola o Rio Grande do Sul nos últimos dias. Mais cedo, Internacional, Grêmio e Juventude solicitaram, por meio da Federação Gaúcha de Futebol, o adiamento de seus jogos pelos próximos 20 dias devido à tragédia climática que assola o Rio Grande do Sul.

“Qual é o valor de uma vida? Será que um gol justifica o sacrifício de uma vida? Enquanto estádios estão cheios, outras pessoas estão enfrentando sofrimento. Este é um momento para todos nós refletirmos; o povo brasileiro ama o futebol, mas até que ponto é aceitável deixar as pessoas sofrerem? Acho que é hora do futebol se solidarizar. Temos que amar as pessoas, o ser humano. Não sei se são as federações, os jogadores, os clubes… mas acredito que uma pausa seria muito válida. Não apenas para treinamento, mas para permitir uma recuperação psicológica tanto dos jogadores quanto das pessoas afetadas, até que estejamos em condições de retomar o campeonato”, afirmou Giuliano, em entrevista ao programa “Boleiragem”, do Sportv.

Giuliano pede posicionamento de atletas

Giuliano
Santos goleou o Guarani por 4 a 1 na noite desta segunda-feira (6), pela Série B – Foto: Divulgação/Santos

A tragédia já causou 85 mortes e deixou 134 pessoas desaparecidas. Em Porto Alegre, 85% da população está sem acesso à água, e a Prefeitura implementou racionamento. Ao discutir as inundações, Giuliano elogiou o esforço conjunto de ajuda envolvendo jogadores de futebol e apelou para a colaboração de todos, independentemente de classe social ou profissão.

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“Somos modelos e influenciadores. Quando nos posicionamos e nos unimos, temos poder; o país nos observa. Temos a capacidade, através de nossa influência, de enviar uma mensagem positiva, recursos. Contribuir com cestas básicas, doações em dinheiro. É um momento em que todos são necessários. Nós nos colocamos no lugar dessas pessoas. Imagine a dor delas, e depois que as águas baixarem, como será? Neste processo, precisamos de todos”, observou.

Em seguida, o meia acrescentou: “Gostaria de parabenizar aqueles que estão ajudando. Não importa a classe social, se é ator, influenciador, jogador, não importa a pessoa. E devemos continuar, porque é um processo de reconstrução. Assim como estamos passando por isso aqui (no Santos), um processo de reconstrução no futebol, acredito que o Rio Grande do Sul precisa disso, de nós, dos seres humanos, do povo brasileiro. Acredito sempre que juntos somos mais fortes”.

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