O torcedor do São Paulo não vai esquecer por um bom tempo o nome de Rodrigo Nestor. O meia marcou o gol do título da Copa do Brasil, no domingo (24), no Morumbi, durante o empate em 1 a 1 contra o Flamengo. Contudo, o tento marcado pelo camisa 11 não foi obra do destino e, sim, premeditado pelos analistas do clube.
A comissão técnica do São Paulo chegou à conclusão que o goleiro Matheus Cunha, do Flamengo, usava muitas vezes, até de maneira desnecessária, o recurso do soco em bolas cruzadas na área. Assim, a bola sempre sobrava na entrada da área para um possível rebote.
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Desta forma, os analistas sugeriram a Dorival Júnior um esquema para que o São Paulo sempre pegasse esse rebote. No planejamento, três bons finalizadores ficariam posicionados à espera da bola. Lucas mais à direita, também sendo uma opção de cobrança curta para Wellington Rato; Maia centralizado. Nestor ficaria à esquerda.
Rossi ou Cunha… Tanto faz para o São Paulo
Contudo, nem mesmo a saída de Matheus Cunha do time titular, que deu lugar para Rossi, mudou os esquemas do São Paulo. Assim, o gol saiu justamente na jogada premeditada. Rato cruzou, o goleiro argentino socou a bola, que sobrou para Nestor fuzilar e entrar para a história. Aliás, após o jogo, o camisa 11 brincou sobre a jogada.
“No treino, a gente estava fazendo bola parada, e eu nunca estava para jogar. Falei que estou aqui só de palhaço, para um lado e para o outro. Aí o nosso analista falou que hoje (no dia do jogo contra o Flamengo) eu estaria no rebote”, falou Nestor, após a final.
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