O jogo entre Grêmio Anápolis e Centro Oeste não terminou exatamente da maneira como todos imaginavam. Afinal, com bastante discussão entre os atletas dentro de campo, o goleiro Ramón Dias foi baleado por um policial militar.

O arqueiro explicou que, após a partida, os atletas se desentenderam quando os policias entraram para conter a confusão. No entanto, um deles não estaria em sua capacidade normal.

Goleiro lamentou a atitude da Polícia Militar – Foto: Reprodução de TV

“Teve realmente o começo de um discussão do goleiro do time rival, o Centro Oeste, com um gandula nosso, que é do sub-20. Teve bate-boca e os policiais chegaram. Um deles chegou alterado, empurrando um jogador nosso que estava de costas. Naquele momento eu falei, falei, baixa a arma. Mas ele atirou”, lamentou o atleta, ao “SporTV.

A partida era válida pela 12ª rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. O Centro Oeste venceu o jogo por 2 a 1. Ramón ressaltou que não tinha necessidade para a atitude.

“Não teve motivo. Era local de trabalho, nem tinha de ter arma ali. Isso atrapalhou minha carreira. Mas não vou parar, vai me dar mais força”, concluiu.

Ministério do Esporte repudia ação

Após a confusão e o tiro sofrido por um atleta, ainda em campo, o Ministério do Esporte se pronunciou sobre o fato.

“A ação desproporcional e violenta por parte da Polícia Militar. Algo que culminou no disparo de uma bala de borracha contra o goleiro Ramón Souza. É inaceitável e deve ser veementemente repudiada”, diz trecho da nota.

O Grêmio Anápolis também se manifestou sobre a situação. Em nota, a agremiação lamentou o ocorrido.

“Um ato horrível, inacreditável e criminoso de alguém que deveria prezar pela segurança e integridade das pessoas, que ali estavam no Estádio Jonas Duarte”, diz a nota do clube.

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