A Justiça da Itália pediu que o ex-atacante Robinho, condenado a nove anos de prisão pelo estupro de uma mulher, em 2013, cumpra sua pena no Brasil. O Ministro da Justiça do país, Carlo Nordio, assinou o pedido no último dia 24 de janeiro e o enviou para o governo brasileiro uma semana depois. Robinho cometeu o crime quando ainda jogava pelo Milan, da Itália.
O ex-atacante recebeu a condenação junto com seu amigo, Ricardo Falco. Após um julgamento que se arrastou por alguns anos e atravessou diversas instâncias, Robinho acabou condenado à pena de nove anos em janeiro de 2022. Assim, a Justiça italiana entendeu que ele e Ricardo estupraram, em grupo, uma mulher em uma boate de Milão. Ela, então, tinha 23 anos de idade.
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No despacho, o ministro pediu “que o caso seja submetido à competente autoridade judiciária brasileira para que autorize, conforme a lei brasileira, a execução da pena de nove anos de reclusão infligida a Robson de Souza pela sentença do Tribunal de Milão (…) em 23 de novembro de 2017”, de acordo com o portal ‘UOL’. O governo italiano chegou a pedir, ainda, a extradição de Robinho, em setembro passado, mas o governo brasileiro a negou.
Robinho nega saber do despacho
Embora os despachos do governo italiano tenham sido enviados há quase um mês, Robinho afirma não ter recebido nenhuma notificação neste sentido. Ao ‘UOL’, limitou-se a dizer que “não tem ciência de nada”. Por outro lado, os advogados do ex-jogador não se pronunciaram sobre o caso, tampouco o próprio governo brasileiro.
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