O governo dos Estados Unidos entrou com tudo no processo que o Relevant Sports Group move contra a Fifa e a Federação de Futebol dos Estados Unidos (US Soccer). A disputa, que começou em 2018, tramita na Suprema Corte e trata de um acordo de 15 anos que a empresa firmou com La Liga. Pelo acordo, partidas do Campeonato Espanhol aconteceriam em território norte-americano.
Contudo, a US Soccer apelou a Fifa e conseguiu impedir que o Barcelona de Messi e Suarez enfrentasse o Girona nos Estados Unidos. À ocasião, o argumento, em resumo, foi de que jogos oficiais de uma liga nacional devem acontecer no próprio país.
Entretanto, no mesmo ano em que o Barcelona foi impedido de atuar na Flórida, a Supercopa da Espanha, com o clube catalão, o Real Madrid, o Atlético de Madrid e o Osasuña aconteceu na Arábia Saudita. Sendo assim, desde entao a Relevant entrou com a ação contra a US Soccer. A acusação é de que Federação e a Fifa conspiram para que nenhum jogo de futebol válido por outra liga aconteça nos Estados Unidos.
Governo se envolveu
No ano de 2021, a ação sofreu rejeição de um tribunal federal. Todavia, tal sentença foi anulada e agora, portanto, tramita na Suprema Corte, contando com reforço do governo norte-americano. Tal apoio veio em forma de uma carta contendo 23 páginas da procuradora-geral de Justiça, Elizabheth Pregolar. Nela, o governo solicita que a decisão seja a favor do Relevant. Desse modo, condenando a US Soccer e a Fifa.
Jurisprudência
Neste mês, o Ultimate Fighting Championship (UFC) fez um acordo de mais de R$ 1,6 bilhão com ex-lutadores. Na ação, os ex-atletas acusavam a organização de concorrência desleal. Isso, de acordo com eles, causou queda de salário de forma artificial.
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