A Federação do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) convocou os quatro grandes para debater as contradições envolvendo os direitos de transmissão do próximo Campeonato Carioca. Porém, nenhum dos quatro presidentes apareceu no encontro. Nem Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco. O impasse, portanto, está longe de um ponto final. E tudo às franjas do Estadual-2023, cujo início está marcado para 14 de janeiro.
A Ferj, com a medida, queria manter a narrativa de que escutava todos os clubes. Buscava um verniz democrático para a crise. No entanto, a reunião esvaziada mostra que a entidade estadual não conseguiu convencer ninguém. A informação é do “Blog do Gentille”, do FogãoNet.
GUERRA FRIA
Botafogo e Vasco começaram a questionar a divisão dos direitos de transmissão da competição. Isso porque a proposta prevê que o Flamengo receba praticamente o dobro em comparação aos três principais rivais.
Na última semana, se tornou público o valor que o Flamengo vai receber pelos direitos do Carioca: R$ 18 milhões. Após a confirmação do montante, o Vasco afirmou que não assinaria o acordo dos termos com a Ferj.
Além de se manifestar contrário à proposta feita para o Flamengo, o Vasco teceu duras críticas à diretoria do Rubro-Negro. Em comunicado oficial, o Cruz-Maltino disse que o Rubro-Negro “parece ainda não ter entendido que futebol não se joga sozinho”.
Assim que o Vasco se manifestou publicamente contra Flamengo e Ferj, executivos da 777 Partners, SAF que administra o Cruz-Maltino, entraram em contato com John Textor. Ambos os administradores alinharam o discurso e, logo depois, o Botafogo também informou que não assinaria os termos do Cariocão.
Já o Fluminense, de forma discreta, comprou o discurso. O Tricolor, no entanto, tem uma parceria com o Flamengo na administração do Maracanã. Portanto, não deve “bater de frente” de maneira incisiva, apesar de demonstrou descontentamento.
O Flamengo, por sua vez, cutucou Vasco e Botafogo.
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