O Grêmio venceu o São Paulo por 1 a 0, em Porto Alegre, em jogo de fases distintas, mas interessante pela imprevisibilidade do resultado. No primeiro tempo, uma partida de muita competição, às vezes violenta, e pouca técnica, daí as raras oportunidades de gol. Na etapa final, embora o nível não fosse o desejado, também houve briga, mas sobretudo pela vitória.

Diego Souza fez o gol da vitória do Grêmio sobre o São Paulo – Lucas Uebel/Grêmio FBPA

O São Paulo começou tentando abrir vantagem na saída de bola, repetindo o Santos, que fez 1 a 0 contra o mesmo Grêmio, na Libertadores, aos 11 segundos. Ao que tudo indica, porém, o time gaúcho, desta vez, entrou ligado. E não demorou a equilibrar o duelo. A propósito, não seria um exagero dizer que ambos pareceram atentos, tanto que estavam preocupados, antes de tudo, nos primeiros 45 minutos, em evitar gol do adversário.

Menos mal que o São Paulo voltou para o segundo tempo disposto a jogar o seu futebol, de troca de passes, quase sempre objetivo, enquanto o Grêmio mostrava fragilidade, oferecendo espaços, notadamente na defesa, daí as duas chances excelentes que o time paulista desperdiçou, em 11 minutos, com Brenner e Luciano.

Renato Gaúcho, é claro, percebeu, e fez duas mudanças, aos 15, substituindo Darlan e Thaciano, peças nulas, respectivamente por Lucas Silva e Ferreira. Assim, e eles mal haviam entrado, quem marcou foi o Grêmio, após contra-ataque que terminou na puxeta de Diego Souza: 1 a 0.

Segundo tempo

O São Paulo manteve a equipe, e continuou tentando por o seu jogo em prática, enquanto o adversário passou a apostar nos erros que o adversário poderia cometer, dada a desvantagem no placar e a necessidade de chegar pelo menos ao empate.

Aos 28, enfim, Fernando Diniz mexeu, lançando um volante, Tchê Tchê, no lugar de um zagueiro, Bruno Alves, e Vitor Bueno no de Luciano, um atacante por outro, com o objetivo, evidente, de tornar o time mais ágil e ofensivo. O time paulista passou a ter efetivamente a bola, enquanto o gaúcho sonhava acertar um novo avanço esporádico, porém veloz e fatal. Tanto que Renato colocou Éverton Cardoso e Churín nas vagas de Jean Pyerre e Diego Souza, que já se arrastavam.

Já meio no desespero, Diniz chamou Toró, restando, ao time da casa, segurar o placar, que lhe dará o direito de empatar, no Morumbi, para decidir o torneio. O que conseguiu, após breve confusão.

GRÊMIO 1 x 0 SÃO PAULO

Local: Arena do Grêmio, Porto Alegre (RS)

Grêmio: Vanderlei, Victor Ferraz, Geromel (Rodrigues 34/1ºt), Kannemann e Diogo Barbosa; Darlan (Ferreira 16/2ºt), Matheus Henrique, Thaciano (Lucas Silva 16/2ºt), Jean Pyerre (Everton 38/2ºt) e Pepê; Diego Souza (Churín 38/2ºt). Técnico: Renato Gaúcho
São Paulo: Tiago Volpi, Juanfran, Arboleda, Bruno Alves (Vitor Bueno 28/2ºt) e Reinaldo; Luan, Daniel Alves, Gabriel Sara e Igor Gomes (Toró 40/2ºt); Luciano (Tchê Tchê 28/2ºt) e Brenner. Técnico: Fernando Diniz
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (Fifa/RJ) e Michael Correia (RJ)
VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
Gol: Diego Souza 17/2ºt
Cartões amarelos: Bruno Alves, Gabriel Sara, Daniel Alves, Reinaldo, Vitor Bueno (SP); Vanderlei, Thaciano, Matheus Henrique (GRE)

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