As eleições para decidir o próximo presidente do Grêmio já começaram a movimentar o clube. Na última segunda-feira, em sessão extraordinária, o Conselho Deliberativo do Tricolor rejeitou a participação dos sócios que aderiram ao recente plano de regularização de mensalidades atrasadas na votação que vai definir o mandatário do Imortal pelos próximos três anos.

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Conselheiros rejeitaram participação dos sócios “anistiados” – Márcio Neves/Grêmio

No começo de 2022, o Grêmio fez um “Plano de Regularização” das mensalidades atrasadas. Sócios que estavam inadimplentes poderiam acertar a sua situação pagando apenas uma mensalidade e uma taxa adicional. Assim, 2.513 torcedores regularização as suas situações junto ao Quadro Social do clube.

No entanto, na última segunda-feira, por 122 votos a 94, ficou definido que estes sócios que aderiram ao Plano de Regularização não estão aptos a votar e serem votados para o Conselho. O argumento é que o Artigo 55 do Capítulo V da Assembleia Geral do Estatuto exige uma situação regular com o Grêmio nos 12 meses anteriores a realização da eleição.

Na reunião, o clube apresentou os resultados do Plano de Regularização e classificou a ação como positiva. Além da adesão dos 2.513 associados, esta iniciativa deu um incremento de mais de R$ 1 milhão na arrecadação do Quadro Social do clube.

Este é o último ano do mandato do presidente Romildo Bolzan Jr. Ele é o mandatário do clube desde 2014 e, durante a sua gestão, houve uma mudança do Estatuto que permitiu ao dirigente ficar no cargo por três mandatos seguidos.

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