O Grêmio não ficou satisfeito com a decisão judicial que interditou um dos setores da Arena. Na tarde desta segunda-feira, o presidente do clube, Romildo Bolzan Júnior, condenou a briga que aconteceu durante o empate com o Cruzeiro, no último domingo. No entanto, o mandatário afirmou considerar injusta a punição ao clube e disse que o Tricolor vai recorrer da decisão.
“Esse processo está correndo e a decisão foi no sentindo extra petita. Ministério Público pediu a suspensão das torcidas organizadas. Nunca pediu a interdição do espaço. Se alguém pensa que o Grêmio negligenciou ou deixou de fazer algo combinado… Grêmio tomará todas providencias jurídicas, sem exceção. Vai examinar todas decisões judiciais. Aquelas que não foram julgadas, as que foram tomadas sem as provas necessárias. Vai tomar como tema a decisão do juiz e pelos autos no processo”, afirmou Romildo Bolzan Júnior.
“Grêmio trabalha na busca de responsabilizações pessoais. Os que brigaram, que não têm condição do convívio social, têm que ser punidos exemplarmente. Se tivermos condição disso, vamos fazer. Por outros exemplos e precedentes que aconteceram, injusto interditar o local. É uma punição coletiva”, completou o mandatário.
Em resumo, nesta segunda-feira, o juiz Marco Aurélio Xavier, do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, suspendeu quatro organizadas do Grêmio por 90 dias e interditou a Arquibancada Norte pelo mesmo período. Assim, o espaço só será reaberto em novembro, após o fim da Série B.
Relembre a briga na Arena do Grêmio
As brigas entre duas organizadas do Grêmio aconteceram durante o primeiro tempo do empate me 2 a 2 com o Cruzeiro, no último domingo. O árbitro Bráulio da Silva Machado chegou a interromper a partida duas vezes durante a primeira etapa. Assim, depois do jogo, o juiz relatou os acontecimentos na súmula da partida. Além disso, torcedores que estavam no setor tiveram que pular as grades para escaparem da briga. Ademais, também houve confusão antes do começo do jogo, com problemas nos acesso da Arena do Grêmio.
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