Gustavo Scarpa segue em busca de se firmar no meio campo do time de Luiz Felipe Scolari. No entanto, ele luta fora das quatro linhas para recuperar seu dinheiro investido em criptomoedas. Aliás, pelo caso, ele processa o ex-amigo William Bigode, que tem ligação com as empresas que são acusadas de dar prejuízo ao apoiador do Atlético-MG.

Aliás, Scarpa acredita que com o andar do processo, ele vai ganhar e será ressarcido dos prejuízos que vem sofrendo até então.

Scarpa e William eram amigos na época de Palmeiras, mas eles se afastaram por causa do caso das criptomoedas – Foto: Cesar Greco

“Desde quando avisei que iria entrar com processo, ele (William) parou de me responder. Já tive várias decisões favoráveis no processo. Mas estão faltando passos burocráticos, que levam certo tempo. O andamento do processo está muito favorável. Não é para menos. Acredito muito que serei ressarcido de toda a grana que perdi. Nada mais que justo. Aguardando e em cima do advogado. É contra o William, contra a empresa do William, contra a empresa de criptomoedas”, disse Scarpa, em entrevista à “Rádio Itatiaia”.

Além de Scarpa, o lateral Mayke também foi prejudicado pela empresa de Willian, a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, e a Xland Hilding Ltda. Scarpa, aliás, garante ter investido mais de R$ 6,3 milhões.

Com o investimento feito, a Xland prometeu retorno entre 3,5% a 5% ao mês. Os valores, aliás, eram muito maiores dos praticados no mercado. Para ganhar a confiança dos jogadores, a Xland apresentou patrimônio superior a R$ 2 bilhões em pedras de alexandrita, além de chácaras e terrenos.

No entanto, pouco depois, tanto Scarpa quanto Mayke tentaram resgatar todo o investimento e não conseguiram. William Bigode também alegou ter sido vítima ao ter sido procurado pelos amigos de Palmeiras.

Gustavo Scarpa não voltou para o Brasil por causa do processo

Scarpa retornou em janeiro de 2024 ao futebol brasileiro. O caso envolvendo as criptomoedas e Bigode foi conhecido pelo grande público em 2023. Ele, no entanto, garante que não retornou ao futebol brasileiro apenas por isso, mas gostou de poder acompanhar de perto.

“Assim, não sei se falei com essas palavras, mas não foi um dos motivos de eu ter voltado. Depois de ter acertado a minha volta, olhei com bons olhos (acompanhar de perto). Não teve nenhum contato”, concluiu.

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