Jogadora virou símbolo da luta contra o assédio no futebol
Jogadora virou símbolo da luta contra o assédio no futebol - Foto: Jaime López/AFP via Getty Images

A atacante Jenni Hermoso ainda sofre as consequências do episódio na final da última Copa do Mundo feminina. Durante a celebração pelo título da Espanha, a jogadora recebeu um beijo inesperado do ex-presidente da federação daquele país Luis Rubiales. A atleta, destaque da Fúria, alegou que não houve consentimento e prestou queixa. Por isso, até hoje, é obrigada a lidar com a fúria irracional dos internautas, ávidos por seu cancelamento.

“P***, não te toco nem com um p**, não vai me denunciar. Filha da p***. Torço pescoços. Os Illuminati (sociedade secreta) comeram-te bem, pedaço de me***. Drogadita, filha da p***”, escreveu um dos neandertais.

Jogadora virou símbolo da luta contra o assédio no futebol – Foto: Jaime López/AFP via Getty Images

Hermoso não se intimida, expõe cada ofensa e garante, desse modo, que não medo da corja.

“Claro que sim, não há que mudar nada, nesta sociedade. Está tudo bem. Simplesmente queria demonstrar as almas tão vazias que continuam a insistir neste dano. É claro que isto só faz com que me sinta mais orgulhosa de tudo”, esclareceu.

Mesmo longe da Espanha, a jogadora do Tigres, do México, costuma publicar seus comentários replicando, nas redes sociais, as postagens dos haters.

O episódio ocorreu, na Austrália, no dia 20 de agosto de 2023, depois da vitória da Espanha sobre a Inglaterra por 1 a 0, na final. Assim, após idas e vindas, Rubiales perdeu, então, o cargo máximo na Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). O dirigente, aliás, está banido do futebol por três anos pela Fifa.

Já Hermoso foi preterida na primeira convocação da Espanha pós-Mundial e retrucou. Depois, a comissão técnica voltou a, enfim, chamá-la.

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