wikimedia commons James Boyes
Na Holanda, cresce o debate a respeito da possível entrada de treinadoras na liga nacional, a Eredivisie. A discussão ganhou corpo com a ascensão de Sarina Wiegman. Ela é técnica da Inglaterra, campeã da última Eurocopa feminina e eleita, duas vezes consecutivas, no Velho Continente, a melhor da categoria.
No entanto, a pauta encontra muita resistência. Principalmente, com ex-jogadores de peso daquele país, quando o machismo entra em campo. É o caso de Wesley Sneijder, ex-meia de Ajax, Real Madrid, Inter de Milão e seleção holandesa. Em entrevista ao programa “Veronica Offside”, disse que não se imagina treinado por uma mulher.
“Talvez, o vestiário mudou. Eu, não. Estamos indo longe demais com este assunto. Por que temos de forçar este tema agora?. Só o fato de falar sobre isso já é um exagero”, colocou.
Mais machista que Wesley Sneijder, no entanto, foi o ex-atacante Van Hooijdonk, ex-Celtic, Benfica, Feyenoord e Holanda.
“Uma mulher tem menos credibilidade do que um homem. Em muitas posições da sociedade, a diferença entre homem e mulher não importa, mas tornar-se treinadora principal de uma equipe do Campeonato Holandês? Estão subestimando este impacto. O vestiário masculino é cheio de galos”, ilustrou o ex-jogador.
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