Sem vencer no Brasileirão há 42 dias, o Atlético-MG encontra-se em 12º no Brasileirão, com 20 pontos, 16 atrás do líder Botafogo. Apesar disso, o atacante Hulk não joga a toalha na disputa pelo título. Ele, porém, reconhece que é muito difícil a edição de 2023 terminar com o mesmo desfecho de 2021.

“Vamos dar a volta por cima, e poder voltar a sonhar com titulo, e difícil é, mas nada é impossível. Brasileiro tá mais complicado, mas temos muitos jogos.  gente sabe que no futebol é isso, é muito difícil chegar lá em cima, ganhar títulos e consegui fazer uma grande temporada como 2021, e mais difícil ainda é se manter. A cobrança é muito maior, a pressão é muito maior, os adversários querem te ganhar de todos os jeitos. “, comentou o atacante, em entrevista coletiva.

Hulk vê Atlético-MG com poucas chances de ser campeão brasileiro, mas não joga a toalha – Foto: Pedro Souza / Atlético

A última vitória do Atlético na competição foi no dia 03 de junho, quando derrotou o rival Cruzeiro por 1 a 0 no Parque do Sabiá. Desde então, foram três empates e duas derrotas. Hulk admite que o elenco tem boa parcela de culpa na má fase, mas promete empenho para reaproximar o Galo das primeiras colocações.

“Nos jogadores não vamos fugir da nossa responsabilidade, vamos sempre da nosso melhor. Quando o resultado positivo não vem, a gente busca achar culpados, quer culpar treinador, quer culpar diretoria, quer culpar investidores. A culpa no geral é de todo mundo. Cada um tem sua parcela de culpa. Não adianta apontar dedo para achar culpados. Eu costumo dizer que a maior responsabilidade é nos jogadores, nos que entramos em campo, nos que temos que dar nosso melhor, por vezes não somos felizes, não conseguimos dar o que a gente treino, e isso é futebol”, pontuou o centroavante e ídolo atleticano.

Adeus, faixa de capitão

Por fim, Hulk afirmou pediu à diretoria para não ser mais o capitão do Atlético-MG. No seu entender, ele vem sendo prejudicado pelos árbitros, com constantes punições:

“Partiu de mim, chamei a diretoria, chamei Felipão. Estava prejudicando meus companheiros dentro de campo. Eu chamei o Rodrigo Caetano e o nosso professor para uma conversa e pedi para não usar mais a faixa de capitão. Agradeci toda a confiança e toda a responsabilidade que passaram pra mim. Todos os clubes que passei eu tive essa faixa de capitão. Vocês já viram diversas vezes que bato a mão e mostro a braçadeira e todas as vezes sou ignorado. Então, devido as circunstâncias e tudo que vem acontecendo, eu preferi abrir mão de usar a braçadeira de capitão”, concluiu.

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