A Uefa já descartou a possibilidade de realizar a próxima Eurocopa com os portões fechados em razão da pandemia do novo coronavírus. E quem atende melhor às expectativas da entidade máxima do continente é a Hungria, que garante os jogos com 100% da capacidade prevista no Puskás Arena, em Budapeste. Uma das sedes do torneio itinerante, o estádio receberá jogos do Grupo F (Hungria, Portugal, França e Alemanha) e das oitavas de final.

Viktor Orbán, primeiro ministro da Hungria, garante que, até o início da Euro-2021, toda a população do país estará vacinada. Ele quer também que cumpram uma série de condições sanitárias para frequentar  o estádio, além de apresentar um certificado de imunização.

Puskás Aréna - Wikipédia/Kiemelt Kormányzati Beruházások Központja Nonprofit Zrt.
O belo Puskás Aréna é uma das sedes da Euro itinerante – Wikipédia/Kiemelt Kormányzati Beruházások Központja Nonprofit Zrt.

A capital húngara é uma das oito cidades que já se comprometeram a liberar o acesso do público. São Petersburgo (Rússia) e Baku (Azerbaijão) prometem operar com 50% da lotação. Amsterdã (Holanda), Bucareste (Romênia), Copenhague (Dinamarca) e Glasgow (Escócia) devem trabalhar na casa de 25% a 35% durante a fase de grupos. Londres (Inglaterra), por sua vez, prevê uma taxa de 25% nos primeiros jogos, podendo ampliar durante o mata-mata decisivo.

Munique (Alemanha), Roma (Itália), Bilbao (Espanha) e Dublin (Irlanda) têm até 19 de abril para fornecer informações sobre o plano para abrigar os torcedores. Caso não tenham como garantir a presença do público, as sedes serão substituídas pela Uefa.

Marcada, inicialmente, para 2020 e adiada por conta do avanço do novo coronavírus, a Eurocopa itinerante começa no dia 11 de junho e via até 11 de julho.

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