O atacante Zlatan Ibrahimovic nunca foi uma pessoa que contou detalhes sobre a sua vida pessoal. O craque sueco sempre se destacou pelos gols, títulos e declarações polêmicas sobre a sua própria figura. Recentemente, o jogador, de 40 anos, que atualmente defende o Milan, da Itália, lançou a sua biografia intitulada de “Adrenalina, minhas histórias ignoradas”, e fez revelações surpreendentes sobre a sua vida. Ele relembrou a morte do irmão Shapko e o quanto isso afetou a família.
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“Quando meu irmão (Shapko) morreu de leucemia, eu fui embora. Meu irmão estava esperando por mim e morreu na minha frente. Nós enterramos ele segundo os costumes muçulmanos. Meu pai não derramou uma lágrima. No dia seguinte, foi ao cemitério e chorou sozinho de manhã à noite”, recordou.
Nascido em Malmö, na Suécia, Ibrahimovic é filho de um pai bósnio e uma mãe croata. Na adolescência, o craque sueco precisou lidar com o sofrimento de ver o pai na Guerra Civil Iugoslava. Ibra sofreu com preconceito dos suecos na escola e fez duras revelações sobre como precisou driblar os problemas sociais.
“Minha vida toda foi difícil. Era diferente na escola. Os outros tinham olhos azuis brilhantes e nariz normal. Eu era moreno, tinha nariz grande e falava diferente. Os pais dos meus colegas assinaram uma petição para me expulsar. Eles me odiavam e no começo eu reagia mal. Depois, aprendi a sofrer e a transformar o ódio em força”, afirmou.
Um dos grandes nomes da sua geração, Ibrahimovic segue em atividade, mas caminha para os últimos capítulos de sua carreira. O jogador volta a campo no próximo sábado junto com o Milan, diante do Salernitana, às 11h, no San Siro, pelo Campeonato Italiano.
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