Símbolo sexual e ícone da comunidade gay, o ex-jogador David Beckham se associou ao Qatar por dez anos. Sede da Copa do Mundo de 2022, o país criminaliza homossexuais com punições severas. Aliás, o Código Penal afirma que é proibido relação sexual entre homens, com possibilidade oito anos de reclusão e até pena de morte. O astro inglês, embaixador do último Mundial, teve, então, que se explicar.


“Faço sempre muita pesquisa sobre os parceiros com os quais me associo. Queria estar envolvido em outro Mundial. Gosto de ver o futebol crescer. Isso significa ir para outros territórios”, disse o ex-jogador de Real Madrid, Manchester United e seleção inglesa.

Goleiro do inter Miami é demitido por Beckham
Beckham vai engordar sua fortuna. Já a reputação… – Foto: Michael Reaves/Getty Images

Será que Becks convenceu? Ele insiste na virtude de sua missão.

“Sabia que levantariam questões, que surgiriam críticas, mas sempre acreditei que o futebol é uma arma poderosa. Estive lá mês passado e transitei com liberdade. Fiquei feliz com a minha decisão”, jactou-se o galã, hoje empresário e um dos proprietários do Inter Miami, clube norte-americano que conta com Messi.

Beckham tem contrato de dez anos com o Qatar. Por emprestar sua imagem ao governo daquele país, o inglês vai arrematar 125 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 767 milhões).

Revista detona Beckham

O ex-jogador inglês pode estar orgulhoso de sua nova parceria. Porém, terá de lidar, principalmente, com críticas pesadas. Por exemplo, Cliff Joannou, editor da revista “Attitude”, foi na canela do ex-craque.

“A queda da estrela de David Beckham foi rápida e com estrondo. Serve para lembrar que a defesa, não apenas dos direitos LGBTQ+, mas também das mulheres, dos trabalhadores imigrantes, dos direitos humanos em geral, não deve ser conversa fiada”, escreveu.

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