Maior ídolo da história do Betis (ESP), o meia Joaquín anunciou, nesta quarta-feira (19), que vai pendurar as chuteiras ao fim desta temporada. A decisão pegou a torcida de surpresa. O clube, por sua vez, publicou uma bela homenagem ao capitão.
“O tempo passa rápido. Nada é para sempre, dizem. Mas estão equivocados. Por acaso, não conhecem a arte? É inspiração, emoção e transformação. Durante 23 anos, tentei fazer de minha carreira uma arte. Agora, só resta pendurar as chuteiras em uma janela para a eternidade”, filosofou a fera.
Aos 41 anos, Joaquín tinha contrato com o Betis até junho. Ou seja, ao fim da temporada, estaria livre. Ele, no entanto, optou pela aposentadoria.
Revelado pelo próprio clube andaluz, Joaquín defendeu o Betis de 2000 a 2006. Em seguida, acumulou passagens por Valencia, Málaga, Fiorentina e seleção espanhola.
Em 2015, o meia regressou ao Betis e não saiu mais do clube. Aliás, naquela época, sua volta foi muito festejada pela torcida. Pelo clube, levou um bicampeonato da Copa do Rei (2004-05, 2021-22).
Joaquín pode encerrar a carreira com chave de ouro. Afinal, hoje ele é o segundo jogador que mas atuou na Primeira Divisão Espanhola. Soma 615 aparições contra 622 de Andoni Zubirzarretta, ex-Barcelona. E faltam nove rodadas para o fim desta edição da liga nacional.
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