Futebol Brasil

Ídolo do Cruzeiro e ex-Santos e Fluminense, Henrique se aposenta

Um dos maiores ídolos do Cruzeiro nos anos 2000, o volante Henrique anunciou sua aposentadoria nesta quinta-feira (21). Ele estava sem clube e sofrendo com dores no joelho direito, aos 38 anos. Em uma rede social, o agora ex-meio-campista escreveu:

“Momento decisivo na carreira. Há três anos venho sofrendo do joelho. Uma parte de mim pedia para que eu continuasse, mas outra parte pensou bem e viu que era necessário chegar ao fim uma carreira tão linda e tão grande”, comentou Henrique.

Henrique é um dos maiores ídolos do Cruzeiro nos anos 2000 – Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Natural de Londrina (PR), Henrique começou a carreira no próprio Londrina, em 2004. Jogou ainda por Figueirense e Jubilo Iwata, do Japão, antes de chegar ao Cruzeiro em 2008. Sua primeira passagem na equipe mineira foi até junho de 2011. Assim, foi vice-campeão da Libertadores em 2009, além de campeão estadual em 2008, 2008 e 2011.

Em julho de 2011, Henrique se transferiu para o Santos, onde ficou por um ano e meio. No clube paulista, foi vice mundial no primeiro. Já em 2012, levantou o Paulista e a Recopa Sul-Americana. Vale lembrar que ele fez um gol em 40 jogos.

Em janeiro de 2013, retornou ao Cruzeiro, onde entrou de vez na história do clube, afinal, foi bicampeão brasileiro entre 2013 e 2014 e bi da Copa do Brasil nas temporadas de 2017 e 2018.  No período, foram ainda outros três Mineiros. Em 2019, com o rebaixamento da equipe, deixou a Raposa e foi emprestado para o Fluminense, onde ficou por pouco tempo, no primeiro semestre de 2020.

Em outubro daquele ano, já de volta à equipe mineira, machucou o joelho e, desde então, não conseguiu mais jogar. No início do ano passado, saiu do Cruzeiro e não jogou mais, embora ele ainda se visse como jogador profissional.

“São histórias. O fim da minha carreira não terminou como eu queria. Queria ter terminado jogando, mas por causa das minhas lesões, termina um ciclo vitorioso . Fui realizando-os por mais que pareciam impossíveis. Ingressar na base de um clube, se profissionalizar, jogar num clube do exterior, fardar a camisa de clubes gigantes do nosso futebol. Jogar o Mundial, ganhar o Brasileiro, a Copa do Brasil, chegar à seleção brasileira. Que moleque nunca sonhou com isso? Eu sonhei e alcancei”, concluiu Henrique, que foi capitão em boa parte das passagens pelo Cruzeiro.

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Rafael Bortolotti

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