A repercussão internacional sobre a morte de Pelé, confirmada nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, fez jus ao que o maior jogador de todos os tempos representou dentro e fora do futebol. Contudo, a exceção ficou por conta da imprensa argentina, que foi na contramão mundial e evitou classificar o brasileiro como o maior da história.
O que se viu nas postagens de jornais, sites, canais de televisão e rádios do país vizinho foram referências como “um dos maiores”. Assim, os argentinos não deram o braço a torcer em reconhecimento a Pelé acima de Maradona e até mesmo de Messi, seus ídolos máximos.
O tradicional argentino “Olé” definiu a morte do brasileiro como uma “dor mundial”. Afirmou, ainda, que “não há dúvidas de que Pelé foi um dos maiores jogadores da história, para muitos o melhor, à frente de Maradona e de Messi”.
Comparação a atletas de outros esportes
O Clarín afirmou que “seria arriscado citar Pelé como o maior jogador de futebol” em meio à concorrência de Maradona, Cruyff e Messi.
O jornal não parou por aí. Equiparou Pelé a nomes consagrados de outros esportes como Muhammad Ali (boxe), Michael Phelps (natação), Roger Federer (tênis) e Usain Bolt (atletismo), com o brasileiro na classe de “um dos integrantes exclusivos do Olimpo do esporte mundial”.
Em contrapartida, o Clarín relembrou a carreira de Pelé, compartilhando uma homenagem ao Rei do Futebol com um carrossel de fotos.
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O “Tyc Sports” destacou que “o Rei foi considerado por muitos o melhor jogador de todos os tempos”, mesma linha adotada pelo “La Nación”.
Além da eterna rivalidade entre argentinos e brasileiros a discussão sem fim sobre quem foi melhor: Messi ou Pelé. Nesse sentido, o tricampeonato mundial da Argentina na Copa disputada no Qatar alavancou ainda mais a idolatria dos hermanos. Desta vez com Messi, eleito, ainda, seis vezes o melhor do mundo pela Fifa, e com sete Bolas de Ouro.
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