O Inter vem dando um passo importante para a retomada das atividades no Beira-Rio. A diretoria coloca o mês de julho como o prazo para voltar a mandar jogos em sua casa. Contudo, os treinos no local devem ser liberados antes, uma vez que o gramado de inverno já foi replantado e está prestes a ficar apto para treinamentos e partidas.

Assim, em um mês, os colorados vão rever a equipe no estádio, em recuperação do local que demandará um investimento milionário por parte do Inter. Dessa maneira, 600 trabalhadores estão atuando em três turnos – quando necessário, pode chegar a quatro, invadindo a madrugada.

Com o verde dando o ar da graça, a expectativa é que a o gramado esteja pronto para ser usado pelos jogadores em até dez dias. Para acelerar o processo, quatro estufas ajudam artificialmente quando não há luz natural. Assim, os colorados já poderão treinar no local. Sem a necessidade de abrir os portões, seria preciso apenas recuperar os vestiários e oferecer a estrutura aos atletas.

Como foi ficou o Gigante da Beira-Rio com a enchente em Porto Alegre – Foto: Reprodução de vídeo

Já há água e luz no estádio. Todavia, instalações como salas de entrevistas, vestiários, museu e corredores estão em fase final da limpeza. O maior prejuízo foi no equipamento eletrônico, pois cabos, máquinas da zona mista e catracas passaram por reavaliação e alguns itens precisam ser trocados. A água das enchentes chegou a 80cm dentro do estádio, alcançando a segunda fileira de cadeiras.

Duas datas para o Inter voltar a jogar no Beira-Rio

Não há ainda uma data definida para a volta definitiva ao Beira-Rio. O Inter trabalha com o 3 de julho, na qual mandará a partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil diante do Juventude. E dia 24 do próximo mês mês, quando recebe o Rosario Central, na volta do playoff da Sul-Americana.

“Não consigo precisar a data. O pessoal até me olha, porque cobro bastante, mas tenho certeza que em julho vamos estar em casa”, afirmou o vice-presidente Victor Grunberg.

A ideia no Colorado é retornar com todo estádio aberto e não apenas o anel superior. O clube já debate com os donos dos bares condições especiais de pagamento, segundo informou Paulo Pinheiro, CEO da BRIO, empresa que administra parte do Beira-Rio.

“Talvez nem todos os bares estejam abertos, vai depender dos proprietários. Ou tenhamos alguma restrição de portões. Mas queremos usar todo o espaço para contemplar os associados”, declarou.

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