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A International Board, órgão da Fifa que regula o futebol mundial, se prepara para se reunir no próximo final de semana para discutir algumas regras das partidas oficiais. O grupo deve avaliar  algumas sugestões para melhorar a dinâmica do jogo. Algumas temáticas, como o tempo de bola rolando e o impedimento, serão discutidos.

Órgão deve discutir mudanças no cronômetro e no impedimento de uma partida de futebol – Adriano Fontes/CBF

O assunto mais impactante da reunião deve ser a situação do cronômetro. A International Board estuda paralisar o relógio da partida sempre que a bola não estiver em jogo. Outras situações – como impedimento, faltas cometidas, tiros de meta, escanteio e gols – também devem ter o tempo paralisado até a retomada da partida.

Contudo, a intenção do grupo, caso essa situação acabe sendo acatada, também seria da diminuição do tempo total de jogo. Atualmente, as equipes duelam em partidas de dois tempos de 45 minutos cada. Entretanto, se as mudanças acabarem sendo aceitas, os embates disputados teriam dois tempos de 30 minutos.

A Copa do Mundo do Qatar, no fim do ano passado, ficou marcada por uma tentativa inusitada de recuperar o tempo perdido, com os árbitros indicando acréscimos, próximos ou em alguns casos superior, aos dez minutos. Havia até a expectativa que as ligas aderissem ao tempo extra mais longo, mas não acabou acontecendo.

Outra sugestão analisada, feita pelo diretor de desenvolvimento da Fifa, o ex-técnico francês Arsene Wenger, é que o jogador atacante não esteja mais em impedimento se tiver qualquer parte do corpo na mesma linha do penúltimo defensor.

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Modificações confirmadas pela International Board

Algumas alterações na regra já estão aprovadas e entrarão em vigor na próxima temporada europeia, ou seja, a partir de junho deste ano. São elas:

– Gols marcados com a presença de jogadores reservas no campo de jogo, apenas quando não houver interferência destes na jogada, será permitido.

-O quarto árbitro poderá auxiliar o árbitro principal da mesma forma que os assistentes de linha já fazem atualmente. Mas a decisão final continuará sendo do juiz de campo.

– Para diminuir o tempo perdido, as comemorações de gol, muitas vezes exageradas, acabará sendo levadas em conta pelo árbitro no momento de considerar os acréscimos.

– Goleiros não poderão mais fazer jogos psicológicos com os cobradores nas disputas de pênaltis, assim como fez Emiliano Martínez, goleiro da Argentina, durante a Copa do Mundo.

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