As manifestações sociais no Irã estão dando o que falar e o mundo da bola já está evolvido. A população local têm saído às ruas de Teerão, no Irã, para protestar a morte da estudante Mahsa Amini, pelas forças policiais, pelo motivo de ter utilizado, segundo eles, o hijabe de forma incorreta. Hijabe é o conjunto de vestimenta utilizado pela doutrina islâmica, que “permite a privacidade, a modéstia e a moralidade”.

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Contudo, ao longo da semana, várias figuras públicas têm se manifestado à favor dos protestantes e não foi diferente no futebol. A seleção do Irã, comandada pelo português Carlos Queiroz, tampou os símbolos o país no amistoso contra Senegal, durante a Data Fifa de setembro, e jogadores como Sardar Azmoun, do Leverkusen, e Mehdi Taremi, do Porto, utilizaram as redes sociais para se colocarem contra o regime de Teerão.

Mehdi Taremi em ação com a camisa do Porto – Octavio Passos/Getty Images

Por outro lado, o governador da província de Teerão, Mohsen Mansouri, se pronunciou, nesta sexta-feira (30), e afirmou que medidas serão tomadas.

“Vamos tomar medidas contra as celebridades que agitaram as chamas da revolução”, disse à agência ‘ISNA’.

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Dessa forma, outro governante que se posicionou foi o chefe de Justiça do Irã, Mohseni Ejei.

“Aqueles que se tornaram famosos com o nosso apoio, agora, quando as coisas ficaram difíceis, se juntaram ao inimigo”, afirmou Mohseni Ejei.

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