Jean Carlos pede desculpas à árbitra: “Jamais encostaria a mão numa mulher”

O jogador Jean Carlos, meio-campista do Náutico, publicou um vídeo nas redes sociais em que pede desculpas pela atitude tomada no jogo de sábado (30) contra o Retrô, pela final do Campeonato Pernambucano. Após levar cartão vermelho por causa de uma cotovelada em Yuri Bigode, aos 22 minutos do primeiro tempo, Jean Carlos não se conformou e partiu pra cima da árbitra Deborah Cecília. Ela  havia decidido pela expulsão após intervenção do VAR. As imagens do jogador descontrolado, levantando o braço em direção à juíza, em tom de aparente ameaça, repercutiram de forma negativa nas redes sociais.

Neste domingo, Jean Carlos reconheceu que se descontrolou, mas afirmou que não queria agredi-la.

“Fiquei muito chateado, perdi a cabeça, porque eu sabia que não tinha dado a cotovelada e sim que tinha feito o movimento de tirar o braço dele (Yuri Bigode). Entendo que pelas imagens parece que eu poderia fazer algo. Jamais encostei a mão em uma mulher e jamais encostaria. Peço desculpas a ela (Deborah), a todas as mulheres, a todas as torcidas, a quem estava assistindo ou a quem viu alguma notícia”, disse.

E acrescentou:

“Antes da gente falar de alguma pessoa, de alguma atitude dela, a gente tem que conhecer a pessoa. Quem me conhece sabe que jamais faria algo parecido. Tenho irmãs, tenho mãe, tenho esposa. Foi uma forma errada que jamais vai voltar a acontecer”, afirma.

Na súmula, porém, Deborah reporta o episódio como tentativa de agressão:

“Após eu ter apresentado o cartão vermelho direto, o jogador expulso partiu em minha direção na tentativa de me agredir, sendo contido pelo árbitro assistente Clóvis Amaral e por seus companheiros de equipe. Além disso, relutou a sair do campo de jogo, sendo retirado por seus próprios companheiros de equipe”, relatou a árbitra no documento oficial do jogo, que terminou com a vitória por 1 a o do Náutico no tempo normal. Isso levou a decisão para os pênaltis (na ida, Retrô 1 a 0). O Náutico acabou campeão vencendo nas penalidades por 4 a 2.

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