O treinador Jorge Jesus deu uma palestra sobre a sua relação com o futebol brasileiro nesta terça-feira num evento realizado em Lisboa, pelo Benfica, no Estádio da Luz. Ele disse que a sua passagem de sucesso pelo Flamengo acabou deixando um importante legado.
“Já não há mais apenas o posicionamento tático, há muita pressão sobre quem tem a bola, mas com pegada, como na Europa, onde há menos tempo e espaço para pensar”, disse Jesus, completando: “Com pegada ou não os jogadores brasileiros têm muito talento individual. E às vezes não há tática que resista ao talento individual”.
Ele disse que foi exatamente este ponto o seu maior desafio quando chegou ao Flamengo:
“Tão importante quanto o talento é conhecer o jogo. Com bola e sem bola. O brasileiro não conhece bem os momentos importantes sem bola. Foi algo que deu muito trabalho. Mas eles escutavam, ouviam e pensavam. E depois dos treinos vinham ao meu encontro para que eu explicasse o que queria. Aqui na Europa isso é impossível. Acaba o treino e adeus. Mas eles entenderam e sentiram que vitórias coletivas geram benefícios individuais”.
O treinador disse que, antes de aceitar treinar o Flamengo, ele já era um apaixonado pelo futebol brasileiro, que ele considera um jogo artístico e de espetáculo. E a que opção pelo Flamengo, depois de ter recebido propostas do Vasco e do Atlético, foi acertada. E para completar, ele teve uma ajuda muito importante do ex-goleiro Júlio César, treinado por Jesus no Benfica.
“Júlio jogou lá, é adorado pelos Rubro-Negros. E me abriu o caminho. Ele falou com os capitães, explicou como eu era além do treino. Se eles não me aceitassem, com a minha paixão, entusiasmo e algum exagero, podíamos entrar em choque. Quando cheguei, ninguém se surpreendeu com os gritos. Soube depois, pelo Diego Alves e pelo Diego Ribas, que o Júlio tinha falado sobre isso”.
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