A defesa do jogador brasileiro Daniel Alves parece mesmo forçar a tese que o atleta estaria bastante embriagado, algo para tentar justificar o crime. Afinal, além do amigo, o depoimento de Joana Sanz, esposa do atleta, também ressaltou o estado alcoólico do antigo jogador da Seleção Brasileira. A tática, aliás, foi noticiada pelo J10 há algumas semanas.
Em depoimento nesta terça-feira (6), Sanz ressaltou que Daniel estava muito embriagado e, por isso, teria evitado falar com o jogador.
“Ele chegou em casa muito bêbado. Chegou em casa e cheirava a álcool. Ele bateu no armário e desabou na cama. Não valia a pena falar com ele quando ele veio, era melhor deixar para o outro dia”, detalhou.
Ela contou como foi a última conversa entre eles antes do suposto crime. “No WhatsApp perguntei se ele vinha jantar e ele disse que não. Mais tarde, não me lembro. O último WhatsApp foi por volta das onze da noite”, salientou.
Questionada se ela se irritava com as saídas do jogador, Joana garantiu que não. “Isso é mentira”.
Antes de Joana, o amigo do jogador, Bruno Brasil, também prestou depoimento. Ele falou que Daniel Alves foi o que mais bebeu na noite do suposto crime.
O julgamento encerrou nesta terça-feira (6). A previsão é de retornar nesta quarta-feira (7), pela manhã.
Relembre o caso
Daniel Alves foi preso em janeiro de 2023 por conta da acusação sexual. Desde então, teve quatro pedidos de liberdade negados. O Ministério Público da Espanha pede que o jogador cumpra nove anos de prisão. Enquanto isso, a defesa da vítima pede 12.
Aliás, caso seja condenado, Daniel Alves terá que pagar € 150 mil (R$ 783 mil) à vítima, valor referente a danos morais e psicológicos.
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