O Santos acabou sendo derrotado pelo Botafogo por 3 a 0 na última quinta-feira (10), no Engenhão, pela 37° rodada do Campeonato Brasileiro. A partida foi marcada pelo mal desempenho do time de Orlando Ribeiro durante os 90 minutos. Afinal, o Glorioso dominou o Peixe e construiu uma vitória sólida. Após o confronto, os jogadores do Santos reclamaram da postura da própria equipe.
Após a partida, alguns jogadores do Santos concederam entrevista e pediram desculpas ao torcedor pelo desempenho da equipe. Capitão do time, o goleiro João Paulo se lamentou pelo fraco aproveitamento do clube desde o início do ano, disse que muita coisa tem de mudar e que é preciso o grupo ter uma conversar com o presidente Rueda
“Mais uma vez, uma temporada muito abaixo do esperado. Temos que pedir desculpas à nossa torcida. Não podemos fazer um jogo sem um chute no gol. O Botafogo foi muito superior e mereceu a vitória. Era decisão, não encaramos desta forma. Vamos sentar e conversar com o presidente para ver o que acontece. Esperamos um ano melhor, tem muita coisa a ser corrigida”, disse João Paulo, após a partida.
Marcos Leonardo admite queda de produção dos jogadores do Santos
Por outro lado, para Marcos Leonardo, o Santos, depois de lutar contra a queda para a Série B durante o ano passado, relaxou ao viver uma situação mais confortável em 2022.
“Futebol brasileiro é assim, muito disputado. O Cuiabá veio aqui na outra rodada e ganhou. Futebol é assim. Quem relaxar, se ferra. Relaxamos um pouco e agora é seguir firme, tem o próximo jogo ainda. Tem de honrar a camisa do Santos com dignidade”, disse o centroavante.
Entretanto, o jogador mostrou que não está nem um pouco relaxado. Afinal, o atleta foi substituído no segundo tempo e reclamou muito com o técnico Orlando Ribeiro. O atacante ainda tentou chutar um copo de água, mas acabou sendo impedido pelos colegas.
“Acho que no futebol brasileiro o pessoal quer ver polêmica em tudo. Ali foi uma insatisfação minha do jogo, do resultado. Quero estar em campo, ajudando minha equipe, meus companheiros. É natural. Jogador tem de estar em campo, jogando. Se tiver que sair vou sair respeitando o professor, que é um cara que trabalha, que está na oportunidade da vida dele no profissional. Ele é profissional, um baita de um profissional. Desejo a ele toda sorte”, completou Marcos Leonardo.
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