Após duas vitórias seguidas no Brasileirão, sobre Fluminense e Athletico, o Santos deu uma respirada na classificação. No entanto, o momento ainda é de alerta com a zona de rebaixamento. Na classificação, o Peixe é 15° colocado com 35 pontos, apenas a cinco do Sport, primeira equipe da degola.
Em meio à má fase no Brasileirão, as últimas semanas foram de reuniões intensas e troca de profissionais do futebol na Vila Belmiro. O goleiro João Paulo, capitão na vitória sobre o Furacão, comentou sobre o momento da equipe e sua briga contra o rebaixamento:
“Tivemos uma reunião com o presidente e falamos que, quando vimos para o Santos, não imaginávamos viver um momento deste. O Santos é um time gigante, de tradição e não pode brigar para não ser rebaixado. Sabíamos que era um momento de dificuldade e tínhamos total confiança, mas sabíamos que, com trabalho, sairíamos desta situação”, declarou João Paulo, em entrevista ao site ‘Globo Esporte’.
Para subir na tabela, o Santos recebe o Palmeiras no domingo (7), na Vila Belmiro, às 16h. Sobre o clássico com o rival, João Paulo afirmou que a equipe tem que tratar a partida como uma final:
“Jogo decisivo. É um clássico e temos que tratar como uma final. O campeonato está embolado, estamos cinco pontos da zona do rebaixamento, mas, se a gente empata ou perde o clássico, e os outros times ganham, a diferença pode cair para até dois pontos. Temos que encarar como uma final e contar com o apoio da torcida para nos distanciarmos ainda mais da zona do rebaixamento.”
Apoio vindo das arquibancadas
Desde o retorno do público aos estádios, o Santos vem contando com o apoio da torcida santista na Vila Belmiro. E contra o Palmeiras não será diferente. Os ingressos estão esgotados para este confronto. João Paulo, camisa 34 do Peixe, confidenciou a expectativa de jogar um clássico com o estádio lotado:
“Objetivo é manter o Santos na Série A, com a torcida como ponto de apoio. Às vezes, quando o jogador não está bem, você vê a torcida e dá um ânimo a mais. Será a primeira vez que jogarei com a Vila 100% cheia. Quando somos crianças, sonhamos com estes momentos, como jogar um clássico, um jogo decisivo, com estádio lotado, com a torcida gritando o nome e empurrando.”
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