Futebol Internacional

Jogador inglês revela em livro que andou de carro com um traficante dentro da mala

Aos 33 anos, Troy Deeney jamais vestiu uma camisa de peso do futebol inglês. Começou no modesto Walsall, fez carreira de mais de dez anos no Watford e hoje defende o Birmingham. Se a carreira não enche os olhos dos amantes do futebol, o mesmo não pode se dizer de sua história pessoal.

Em sua biografia, ‘Redemption’, que será lançada na próxima semana na Grã-Bretanha, Deeney conta detalhes de sua vida, como a infância difícil pela qual passou e ainda revela uma história bizarra: o dia em que andou de carro com um traficante de drogas no porta-malas.

Troy Deeney com a camisa do Birmingham: jogador lança biografia com detalhes bombásticos – Andy Rowland/Imago Images

No livro, ele conta que no início dos anos 2000, no início da carreira, pelo Walsall, ele disse que pegou carona com o padrasto depois de um jogo e que se desesperou com a situação.

“Ele (o padrasto) veio me ver jogar em Northampton. Quando saí, ele estava à minha espera com uma Mercedes azul. Sabia que ele não tinha aquele carro. Aliás, não tinha carro e nem carteira de motorista. (…)  Ele colocou música alta e conversamos sobre o jogo. Quando paramos em um posto de gasolina, ouvi um som na mala do carro. ‘Não se preocupe’, disse ele. ‘Tem alguém lá dentro, mas vou deixá-lo sair logo’, respondeu e mencionou o nome de um traficante de drogas. ‘Ele me deve dinheiro por isso o trouxe para dar uma volta. Aposto que vai pagar o que me deve”, escreveu Deeney.

Capa da biografia de Troy Deeney, que será lançada na próxima semana no Reino Unido – Divulgação

Apesar de conviver com um padrasto fora da lei, Deeney diz que se considera um homem de sorte porque teve alguém para lhe fazer o papel de pai.

“Três pessoas fizeram de mim o que sou hoje. Minha mãe, Emma Deeney, a pessoa mais forte que conheço, o meu pai, Paul Anthony Burke (padrasto), que decidiu que eu ficaria com o sobrenome da minha mãe, pela reputação que ele tinha em Birmingham. Mesmo sendo violento e abusivo comigo e minha mãe, e tendo passado a maior parte da vida na cadeia, ele cuidou de mim, me ensinou a jogar futebol e me amou. E eu o amei (…) Colin Hemmings é o meu pai biológico. Ele nos deixou quando eu ainda era bebê e quase não me relacionei com ele”, diz um trecho da biografia.

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Flávio Almeida

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