Jogador italiano foi denunciado por perseguição antes de matar ex-namorada

O mundo do futebol ficou em choque no fim de semana. O jogador Giovanni Padovani, do Sancataldese, da quarta divisão italiana, matou a ex-namorada com golpes de martelo e taco de beisebol. A modelo Alessandra Matteuzi, de 56 anos, foi assassinada na última terça-feira, dia 23, em Bolonha, na Itália.

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Giovanni Padovani deixou a concentração do Sancataldese na véspera de uma partida válida pela Copa da Itália para cometer o crime. A irmã da modelo, Stefania, estava no telefone conversando com Alessandra, quando ela foi abordada no carro pelo jogador. Pela ligação, escutou a irmã implorar pela vida.

“Ela saiu do carro e começou a gritar: ‘Não, Giovanni, não, eu imploro, socorro.’ Eu estava ao telefone. Liguei imediatamente para os Carabinieri (polícia) que chegaram imediatamente. Eu moro a 30 km de distância. No final, ele a espancou até a morte”, disse Stefania em entrevista à TV italiana ‘RepTV’.

Alessandra e Giovanni terminaram o namoro no ano passado. A modelo morava em Bolonha, enquanto o jogador morava em Sicília, pois defendia o ASD Troina Calcio. No ano passado, em uma ação de marketing do clube italiano, ele chegou a fazer campanha contra o feminicídio.

Mudança de clube e perseguição com a ex

O jogador, de 27 anos, foi revelado pelo Napoli, mas teve oportunidades apenas nas divisões inferiores do futebol italiano, atuando por times da terceira e quarta divisão. Para a temporada 2022/23, ele acertou com o Sancataldese, que fica no norte da Itália, em Emília-Romanha, cuja capital é Bolonha.

Desde o término do namoro com Alessandra, Giovanni tentou uma reaproximação. Ele insistiu com ligações não correspondidas e chegou a persegui-la por Bolonha. No dia do assassinato, a modelo ainda foi socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. O jogador foi preso na sexta-feira (26).

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