Não adiantou nada a Uefa abrir os portões do estádio do Sparta Praga, da República Tcheca, somente para crianças. Na quinta-feira (30), contra o Rangers, da Escócia, em duelo pela Liga Europa, a torcida mirim vaiava o meia finlandês Glen Kamara, protagonista de gestos antirracistas, toda vez que ele tocava na bola.
O Estádio Letna foi fechado pela Uefa porque, na temporada passada, Tchouameni, do Monaco, alegou ter sofrido atos racistas por parte do Sparta Praga.
No mesmo local, Kamara, perseguido pelas crianças, havia se envolvido em uma discussão mais áspera com Kudela, do Slavia Praga. O rival pegou dez jogos de gancho e ficou fora da Eurocopa enquanto o finlandês foi suspenso por três jogos.
Para tentar dar um bom exemplo, a Uefa concordou em abrir o estádio para somente menores de 14 anos, com alguns adultos presentes para acompanhá-los. Mas não deu certo. O histórico de Kamara, somado ao contexto da luta racial, não impediu as vaias.
Após a partida, vencida pelo Sparta por 1 a 0, o técnico do Rangers, Steven Gerrard, condenou os atos.
“Extremamente desiludido, embora não surpreso.”
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