Em pouco menos de um mês, o Always Ready passou da expectativa em retornar a fase de grupos da Libertadores ao verdadeiro caos na véspera de sua estreia na Sul-Americana. Na quinta-feira (4), os bolivianos recebem o Independiente Medellín, às 23h (de Brasília), pelo Grupo A da Sula.

Depois da derrota por 1 a 0 para o Independiente Petrolero, no último domingo (31), um ataque ao vestiário da equipe que jogava em casa ocorreu por parte de torcedores do próprio clube de El Alto. Nesse sentido, além da completa desarrumação dos itens esportivos, a estrutura foi vandalizada.

Porém, não foi apenas o elemento psicológico que se destacou em tal manifestação. Isso porque um vídeo que circula nas redes sociais flagrou o ambiente de completa bagunça onde, além de carteiras, celulares de jogadores do Always Ready teriam sido roubados pelos invasores em meio a agressões físicas também sofridas pelos atletas.

‘Acho que não vou mais jogar no Always’

Diego angariou convocações para a seleção da Bolívia por atuações no clube – Foto: Divulgação/Always Ready

Lateral-direito e capitão da equipe, Diego Medina foi taxativo ao informar que o plantel não treinaria nesta segunda-feira (1) em sinal de protesto. Além disso, ele também adiantou não ter mais ambiente para jogar novamente com a camisa do clube:

“Houve agressão, não quero dizer de quem. Justo comigo. Acho que não vou mais jogar no Always. É uma decisão pessoal e espero que o clube a respeite. Sou grato por tudo o que me proporcionaram. Inclusive, a possibilidade de chegar à seleção nacional. Mas não posso deixar a agressão passar em branco.”

O ataque seria um reflexo do fato de que, com o revés, o time está matematicamente fora do mata-mata do Campeonato Boliviano. Fato esse, aliás, ocorrido um dia depois do treinador Óscar Villegas, alegando uma recomendação médica, deixou o cargo.

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