Insatisfeitos com os constantes atrasos salariais, além de outros problemas internos do clube, os jogadores do Cruzeiro organizam uma greve que pode explodir a qualquer momento. Um grupo já conversa para interromper os treinamentos desta semana. É possível que os atletas não se reapresentem após o empate com o Botafogo por 0 a 0, na última terça-feira, no Independência, em Belo Horizonte, em partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Na semana passada, a diretoria quitou uma parte dos débitos, acumulados desde 2020. Porém, o valor foi insuficiente para diminuir a revolta do elenco. Segundo a “Rádio Itatiaia”, os jogadores têm apoio do técnico Vanderlei Luxemburgo neste imbróglio. Os atrasos, inclusive, colocam um ponto de interrogação sobre a permanência do treinador em 2022.
Líder do elenco e um dos jogadores mais emblemáticos na história do clube, o goleiro Fábio explicou a situação e externou o lado dos jogadores em postagem do Instagram.
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Recentemente, o Cruzeiro foi alvo de críticas do empresário do treinador Felipão, demitido do Grêmio na última segunda-feira. Em entrevista à “Rádio GreNal”, Jorge Machado afirmou que a Raposa está “totalmente quebrada” e que chegou deixar faltar alimentos na concentração. O agente, no entanto, isentou o presidente Sergio Rodrigues das críticas.
Em meio a crise e a possibilidade de greve, o mandatário do Cruzeiro se encontra em Portugal, onde participa de um curso de gestão de futebol. Após empatar sem gols com o Botafogo, no Independência, a Raposa volta a campo na próxima sexta-feira, às 21h30, contra o Avaí, em Florianópolis, pela 31ª rodada da Série B. O clube mineiro é o 11º colocado, com 39 pontos.
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