Edivaldo Pontes, o Netinho, conquistou o bronze no taewkondo. Ana Patrícia e Duda irão disputar a medalha de ouro no vôlei de praia
Edivaldo Pontes, o Netinho, conquistou o bronze no taewkondo. Ana Patrícia e Duda irão disputar a medalha de ouro no vôlei de praia - Wander Roberto/COB e Gaspar Nóbrega/COB

Edivaldo Pontes, o Netinho, conquistou o bronze no taewkondo. Ana Patrícia e Duda irão disputar a medalha de ouro no vôlei de praia – Fotos: Wander Roberto / COB e Gaspar Nóbrega/COB

A quinta-feira (8/8) dos Jogos Olímpicos teve mais um atleta brasileiro subindo ao pódio em Paris. Edivaldo Pontes, o Netinho, levou o bronze na categoria até 68 kg do taekwondo ao vencer o espanhol Javier Pérez Polo e deu ao país a 15ª medalha nesta edição. Em sua segunda participação olímpica, o lutador da Paraíba perdeu nas oitavas de final para Zaid Kareem, da Jordânia. Mas ele teve a oportunidade de disputar a repescagem, etapa em que superou o turco Hakan Reçber, responsável por sua eliminação em Tóquio 2020. 

Com a medalha, Netinho, de 26 anos, se torna o terceiro brasileiro do taekwondo laureado em Jogos Olímpicos. Ele igualou os feitos de Natália Falavigna (Pequim 2008) e Maicon Andrade (Rio 2016), que também faturaram o bronze. No entanto, pela categoria até 57kg, Maria Clara Pacheco foi eliminada nas quartas de final pela chinesa Luo Zongshi e não teve a oportunidade de disputar a repescagem porque a rival perdeu a luta seguinte. 

Pódio garantido na Arena da Torre Eiffel

O Brasil também comemorou a classificação de Ana Patrícia e Duda para a final do vôlei de praia. A dupla derrotou as australianas Mariafe Artacho e Taliqua Clancy por 2 sets a 1 (20/22, 21/15 e 15/12). A jornada foi emocionante, já que as atletas do Brasil perderam o primeiro set – algo inédito na campanha até então -, mas conseguiram a virada. Dessa forma, elas garantiram, no mínimo, a medalha de prata. As rivais na final serão as canadenses Brandie Wilkerson e Melissa Paredes, que venceram Nina Brunner e Tanja Huberli, da Suíça, por 2 sets a 1. O confronto pelo ouro acontece às 17h30 (horário de Brasília) desta sexta (9/8), na Arena da Torre Eiffel. Elas buscam o feito de Sandra e Jaqueline, campeãs em Atlanta 1996. 

Ineditismo na ginástica rítmica e frustração na quadra

A outra boa notícia do dia para o esporte brasileiro foi a classificação de Bárbara Domingos para a final do individual geral da ginástica rítmica. Com nota somada de 129.750, após executar os quatro aparelhos, ela terminou em oitavo lugar e se tornou a primeira atleta do país a alcançar a fase decisiva da modalidade. Com isso, a dona de três ouros nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, encara na final o desafio de obter um pódio inédito para o Brasil. 

Porém, no vôlei de quadra a Seleção Brasileira feminina perdeu para os Estados Unidos e deu adeus ao sonho do tricampeonato. Em jogo dramático, as americanas triunfaram por 3 sets a 2 e vão disputar a final contra a Itália. Por outro lado, pelo bronze, as comandadas de José Roberto Guimarães terão a Turquia pela frente. 

Ana Marcela e Isaquias nos Jogos Olímpicos

Pela manhã, o Brasil viu caírem por terra duas esperanças de medalha. Campeã em Tóquio, Ana Marcela Cunha não conseguiu repetir o desempenho nas águas do Rio Sena a terminou em quarto lugar na maratona aquática. O ouro ficou com a holandesa Sharon van Rouwndaal, que tornou-se bicampeão olímpica (já havia vencido a prova na Rio 2016). A australiana Moesha Johnson e a italiana Ginevra Taddeucci completaram o pódio. 

Na canoagem de velocidade, a dupla Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terminou em oitavo lugar na final da prova C2 500m. Por outro lado, no feminino Valdenice Conceição ficou em segunda nas sua bateria e assegurou um lugar nas semifinais do C1 200m (canoa). As disputas finais serão disputadas no sábado (10/8). No entanto, antes, nesta sexta, Isaquias busca o bicampeonato na C1 1000m. Caso suba ao pódio, o atleta baiano chegará a cinco medalhas olímpicas, igualando os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt. A ginasta Rebeca Andrade, com seis premiações, é a recordista histórica do Brasil. 

No wrestling, Giulia Penalber caiu diante de Anastasia Nichita, da Moldavia, mas ainda tem chances de conquistar o bronze. Ela lutará nesta sexta-feira pela repescagem. Já no atletismo, Luiz Maurício da Silva terminou em 11º na final do lançamento de dardo após obter a marca de 80,67 metros. Mas fez bonito. O mineiro de Juiz de Fora deixa Paris como o primeiro brasileiro a chegar na final da modalidade desde 1932

Quadro de Medalhas

1º Estados Unidos – (30 ouros) (38 pratas) (35 bronzes) – 103 medalhas
2º China – (29 ouros) (25 pratas) (19 bronzes) – 73 medalhas
3º Austrália – (18 ouros) (14 pratas (13 bronzes) – 45 medalhas
4º França – (14 ouros) (19 pratas) (21 bronzes) – 54 medalhas
19º Brasil – (2 ouros) (5 pratas) (8 bronzes) – 15 medalhas

 

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